O programa de escavações arqueológicas em Mesas do Castelinho (Almodôvar) nasceu de um convite que nos foi endereçado pela agência nacional de protecção do património (IPPC) para intervir num sítio que sofrera uma extensa destruição. Toda a intervenção se tem realizado também em colaboração com as autarquias locais, pelo que sempre tomámos este caso como uma forma de interacção e prestação de serviço à comunidade. O facto de se tratar de uma acção em que as componentes de valorização e divulgação estiveram sempre presentes condicionou a “agenda científica”.
Os primeiros trabalhos orientaram-se para a caracterização das distintas etapas de ocupação do sítio, quer no que diz respeito à caracterização cronológico-cultural, quer no que diz respeito às formas de diálogo com a envolvente ecológica.
Ao fim de mais de uma década de trabalhos, orientamo-nos presentemente para o estudo dos programas de urbanização do povoado. Por isso, conjuga-se a intervenção arqueológica propriamente dita com a prospecção geofísica, destinada a estabelecer e enquadrar as actividades.
Uma vez identificada um importante programa de urbanismo desenhado no local no séc. I a. C. , ou seja numa fase precoce da presença romana no Ocidente peninsular, que no entanto não teve continuidade após a criação da província romana da Lusitânia, o estudo desta realidade constitui o principal objectivo dos nossos trabalhos por se tratar de um exemplo abortado de criação de um centro urbano.
Os primeiros trabalhos orientaram-se para a caracterização das distintas etapas de ocupação do sítio, quer no que diz respeito à caracterização cronológico-cultural, quer no que diz respeito às formas de diálogo com a envolvente ecológica.
Ao fim de mais de uma década de trabalhos, orientamo-nos presentemente para o estudo dos programas de urbanização do povoado. Por isso, conjuga-se a intervenção arqueológica propriamente dita com a prospecção geofísica, destinada a estabelecer e enquadrar as actividades.
Uma vez identificada um importante programa de urbanismo desenhado no local no séc. I a. C. , ou seja numa fase precoce da presença romana no Ocidente peninsular, que no entanto não teve continuidade após a criação da província romana da Lusitânia, o estudo desta realidade constitui o principal objectivo dos nossos trabalhos por se tratar de um exemplo abortado de criação de um centro urbano.
PublicaçõesValenzuela-Lamas, S. e Fabião , C. (2012) - Ciervos, ovejas y vacas: el registo faunístico de Mesas do Castelinho (Almodôvar) entre la Edad del Hierro y Época Romana, in V Encontro de Arqueologia do Sudoeste, p. 413-432
PDF Valenzuela Fabiao 2012 FABIÃO, C. ; GUERRA, A. (2010) - Mesas do Castelinho (Almodôvar): A case of a failed Roman town in southern Lusitania. PDF fabiao guerra 2010 |
Guerra, A. ; Fabião, C.; (2009) Table ronde Lusitanie romaine
Fabião, C.; Guerra, A. (2008) - Mesas do Castelinho (Almodôvar): um projecto com vinte anos. Al-Madan, II Série, 16, p. 92-105.
PDF fabião guerra 2008 |