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Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa / Centre for Archaeology. University of Lisbon
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Monte Molião (Lagos)

O projecto de investigação que se desenvolve em torno de Monte Molião resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lagos, a Faculdade de Letras de Lisboa e a UNIARQ, iniciada em 2006. A importância e o significado do sítio, que muitas vezes se identificou com a Laccobriga de Pompónio Mela, justificavam uma série de acções que permitissem avaliar devidamente a cronologia da sua ocupação, bem como o estado de conservação dos vestígios arqueológicos.

Nove anos de trabalhos de campo e outros tantos de investigação em laboratório trouxeram novos e importantes dados sobre a ocupação não só do sítio propriamente dito, mas também sobre a mesma no contexto da baía de Lagos, permitindo ampliar o conhecimento que Estácio da Veiga, Santos Rocha e Leite de Vasconcellos tinham já compilado.

Fundado em meados do século IV a.n.e., Monte Molião evidencia então uma forte ligação com a área de Cádis, que se traduz em importações de produtos alimentares e manufacturados, assim como numa arquitectura "rupestre" que tem os seus melhores paralelos na região meridional da Andaluzia ocidental.

O período romano republicano está também bem documentado quer em estruturas habitacionais quer no que se refere aos espólios, havendo a dizer quanto a este aspecto concreto que as importações itálicas (ânforas, cerâmica campaniense, cerâmica de paredes finas) não anularam as de âmbito gaditano, que permaneceram de forma significativa.

Da época imperial, destacam-se as dinastias Júlio-Cláudia e Flávia, com áreas habitacionais e industriais, as últimas destinadas à produção de vasos de cerâmica comum e de preparados de peixe. Sobre as estruturas desta época, outras são erguidas em finais do século I/inícios do II, tendo sido abandonadas em torno a 150.

O estudo do sítio alicerça-se na análise das muitas dezenas de milhar de materiais arqueológicos (de cerâmica, de metal, de vidro, de osso), e também de outros restos, como é o caso das faunas.

Do projecto resultaram já três teses de mestrado, e vários trabalhos publicados, estando outros no prelo.
 
Teses de Mestrado:

Pedro Lourenço
«A pesca em Monte Molião».
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Defendida e aprovada com a classificação de 16 valores
 
Vanessa Dias
«A cerâmica campaniense de Monte Molião»
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Defendida e aprovada com a classificação de 18 valores.
 
Álvaro Pereira
“A cerâmica de cozinha africana de Monte Molião (Lagos)”
Defendida e aprovada com a classificação de 16 valores.
 
Giovanni Muccoli
O conjunto numismático de Monte Molião (Lagos, Portugal)
Defendida e aprovada com a classificação de 17 valores.
 
 
Trabalhos publicados

1. Arruda, A. M. (2007), Laccobriga: A ocupação romana da Baía de Lagos. Lagos: Câmara Municipal.  PDF Arruda 2007c
2. Arruda, A. M, Sousa, E., Lourenço, P. Bargão, P. (2008), Monte Molião (Lagos) – Resultados de um projecto em curso. XELB, 8, p. 161-192.
PDF Arruda et al. 2008
3. Arruda, A. M. e Pereira, C. (2010), Fusão e produção: actividades metalúrgicas em Monte Molião (Lagos), durante a época romano-republicana. Xelb, 10, p. 695-716 PDF Arruda, Pereira, 2010
4. Arruda, A. M., Viegas, C. e Bargão, P. (2010), A cerâmica comum de produção local de Monte Molião. Xelb, 10, p. 285-304 
5. Arruda, A. M., Sousa, E. e Lourenço, P. (2010), A necrópole romana de Monte Molião (Lagos). Xelb, 10, p. 267-283
6. Arruda, A. M. ; Sousa, E. (2012) - Ânforas republicanas de Monte Molião (Lagos, Algarve, Portugal), In SPAL, 21, p. 93-133
PDF Arruda e Sousa 2012 
7. Arruda, A. M.; Pereira, C. (2012) – De Santa Olaia a Bensafrim: itinerários e percursos de Santos Rocha no Algarve. In R. Vilaça e S. Pinto (Org.) Santos Rocha- A arqueologia e a sociedade do seu tempo. Figueira da Foz: Casino Figueira, p. 133-151.
8. Arruda, A.M. (2012) – Monte Molião. In J. Alarcão; M. Barroca (Eds.) Dicionário de Arqueologia Portuguesa. Porto: Figueirinhas, p.  237-238.
9. Detry, C.; Arruda, A.M. (2012) - Acerca da influência ambiental e humana nos moluscos de Monte Molião (Lagos, Portugal). In A. Campar Almeida, A. Bettencourt, D. Moura, S. Rodrigues e M. I. Alves (Eds.) Environmental changes and human. Interaction along the Wester Atlantic edge.  Coimbra: Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário, p. 171-184.
10. Detry, C.; Arruda, A. M. (2013) – A fauna da Idade do Ferro e época romana de Monte Molião: continuidades e rupturas na dieta alimentar. Revista Portuguesa de Arqueologia.  16, p, 213-226.
11. Gomes, F.; Arruda, A.M. (2013) – A cerâmica pintada da II Idade do Ferro do Castelo de Castro Marim. Onoba. Huelva, 1, p. 19-54.
12. Sousa, E. e Arruda, A. M. (2013) – A cerâmica de tipo Kuass de Monte Molião (Lagos). In Arqueologia em Portugal, 150 depois. Actas do I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Lisboa, p. 651-660.
13. Viegas, C. e Arruda, A.M. (2013) – Ânforas romanas de época imperial de Monte Molião (Lagos): as Dressel 20. In Arqueologia em Portugal, 150 depois. Actas do I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Lisboa, p. 727-735.
14. Sousa, E. e Arruda, A. M. (2014) - A cerâmica comum romano-republicana de Monte Molião (Lagos). Onoba, 2, p. 55-91.
15. Arruda, A. M.; Sousa, E.; Pereira, C.; Lourenço, P. (2014)– Monte Molião: um sítio púnico-gaditano no Algarve (Portugal). Conímbriga, 50, p. 5-32.
16. Sousa, E. e Arruda, A. M. (2014) - Italics and Hispanics in south-west Iberia at the dawn of the Roman-Republican period. The common ware of Monte Molião (Lagos, Portugal). In Rei CretariÆ RomanÆ FaVtorVm. Acta 43, p. 663-670.
17. Viegas, C.; Arruda. A. M. (2014) – A cerâmica de cozinha africana e as suas imitações em Monte Molião (Lagos, Portugal). In R. Morais; A. Fernandez; M. J. Sousa (Eds. Científicos) – As produções cerâmicas de imitação na Hispania. Porto: Faculdade de Letras. Monografias Ex Officina Hispana II, p. 249-260.
18. Arruda, A. M.; Gomes, F. (2015 [2013]) – O Monte Molião (Lagos), no Baixo Império: um epifenómeno. Conimbriga, p. 147-164.
19. Arruda, A. M.; Viegas, C. (2016) – As ânforas alto-imperiais de Monte Molião. In R. Járrega e P. Berni (Eds.) – Amphorae ex hispania: paisajes de produción y consumo. Tarragona: Instituto Catalán de Arqueologia Clásica, p. 446-463.
20. Arruda, A. M.; Pereira, A. (2017) - A cerâmica de cozinha Africana de Monte Molião (Lagos, Portugal) e o seu enquadramento regional. Onoba, 5, p. 21-43. ISSN: 2340-3047
 
 
A divulgação dos resultados junto de um público não especializado foi também desde sempre uma prioridade. Neste tipo de acções cabe a exposição Laccobriga, que esteve aberta entre Março e Dezembro de 2007 no Centro Cultural de Lagos.

Ainda neste âmbito cabe mencionar as Jornadas de Portas Abertas, que tiveram lugar em 2007, 2008, 2009, 2014, 2015, 2017. Nesses dias, o sítio esteve aberto aos visitantes, tendo as crianças participado em actividades lúdico-pedagógicas. Os investigadores do projecto fizeram também apresentações dos resultados obtidos durante o trabalho de campo.


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