O projecto «Antropização do Vale do Sorraia 3» (ANSOR) tem como principal objectivo a realização da leitura territorial da antropização do vale do Sorraia entre o 6º e 2º milénios a.n.e.: estratégias de implantação, redes de povoamento, áreas de captação de recursos, alterações tecnológicas, intercâmbios e influências culturais.
O tempo longo aqui considerado inclui as primeiras sociedades camponesas no processo de Neolitização (6º e 5º milénios – Neolítico antigo) até à consolidação das antigas sociedades camponesas no 3º milénio e ao seu declínio e substituição no 2º.
Esta área posiciona-se na fronteira entre a Estremadura e o Alentejo médio, confluindo aqui duas trajectórias de influências ao nível cultural. Podemos identificar também influências mais longínquas, quer da área da Meseta Espanhola, no vale do Tejo, quer da Andaluzia.
Tratando-se de um projecto dedicado ao tempo longo, integra distintas problemáticas e territórios.
1. Caracterização das primeiras comunidades de produtores no Neolítico antigo;
2. Megalitismo e a Arqueologia da Morte em Coruche;
3. Os arqueometalurgistas.
PROJECTO ANSOR 1 (1982-1985)
Em inícios dos anos 80, Victor S. Gonçalves, com Suzanne Daveau, definiu um programa de investigação para o Vale do Sorraia, integrando-se no «Programa para o estudo da antropização do Baixo Tejo e afluentes» (ANSOR 1). Este programa, publicado na revista Clio Arqueologia (Gonçalves e Daveau, 1983-84) consubstanciava também a situação específica do vale médio do Sorraia, prevista como área de teste.
O projeto ANSOR desenvolveu-se em 1982 e 1983, especialmente marcado pela intervenção no sítio calcolítico do Cabeço do Pé da Erra, CPE (Gonçalves, 1983), e pelos estudos «geoarqueológicos» elaborados com Suzanne Daveau (Gonçalves e Daveau, 1983-84).
O projecto foi prematuramente interrompido por falta de financiamento, mas permaneceu como referência para o estudo do Neolítico e Calcolítico na região.
Bibliografia
GONÇALVES, V. S. (1982) - O povoado calcolítico do Cabeço do Pé da Erra (Coruche). In CLIO, Revista do Centro de Historia da Universidade de Lisboa. Lisboa. 4, p. 718.
GONÇALVES, V. S. (1983‐84a) – Cabeço do Pé da Erra (Coruche), contribuição da campanha 1(83) para o conhecimento do seu povoamento calcolítico. CLIO/ARQUEOLOGIA. Lisboa: UNIARCH. 1. p. 69--‐75
GONÇALVES, V. S.; DAVEAU, S. (1983-1984b) – Programa para o estudo da antropização do Baixo Tejo e afluentes: Projecto para o estudo de antropização do Vale do Sorraia (ANSOR). CLIO, ARQUEOLOGIA, Revista da UNIARCH. Lisboa. Vol. 1, p. 203-206.
GONÇALVES, V. S.; DAVEAU, S. (1983-1984c) – A Uniarch e o projecto Ansor em Coruche. CLIO, ARQUEOLOGIA, Revista da UNIARCH. Lisboa. Vol. 1, p. 272-273.
GONÇALVES, V. S. e DAVEAU, S. (1985) - A evolução holocénica do Vale do Sorraia e as particularidades da sua antropização (Neolítico e Calcolítico). In Actas da I Reunião do Quaternário Ibérico. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, 2 p. 187-197.
GONÇALVES, V. S. (1989) – Megalitismo e metalurgia no Alto Algarve Oriental. Uma aproximação integrada. Lisboa: INIC/UNIARQ, 2 vol.
O tempo longo aqui considerado inclui as primeiras sociedades camponesas no processo de Neolitização (6º e 5º milénios – Neolítico antigo) até à consolidação das antigas sociedades camponesas no 3º milénio e ao seu declínio e substituição no 2º.
Esta área posiciona-se na fronteira entre a Estremadura e o Alentejo médio, confluindo aqui duas trajectórias de influências ao nível cultural. Podemos identificar também influências mais longínquas, quer da área da Meseta Espanhola, no vale do Tejo, quer da Andaluzia.
Tratando-se de um projecto dedicado ao tempo longo, integra distintas problemáticas e territórios.
1. Caracterização das primeiras comunidades de produtores no Neolítico antigo;
2. Megalitismo e a Arqueologia da Morte em Coruche;
3. Os arqueometalurgistas.
PROJECTO ANSOR 1 (1982-1985)
Em inícios dos anos 80, Victor S. Gonçalves, com Suzanne Daveau, definiu um programa de investigação para o Vale do Sorraia, integrando-se no «Programa para o estudo da antropização do Baixo Tejo e afluentes» (ANSOR 1). Este programa, publicado na revista Clio Arqueologia (Gonçalves e Daveau, 1983-84) consubstanciava também a situação específica do vale médio do Sorraia, prevista como área de teste.
O projeto ANSOR desenvolveu-se em 1982 e 1983, especialmente marcado pela intervenção no sítio calcolítico do Cabeço do Pé da Erra, CPE (Gonçalves, 1983), e pelos estudos «geoarqueológicos» elaborados com Suzanne Daveau (Gonçalves e Daveau, 1983-84).
O projecto foi prematuramente interrompido por falta de financiamento, mas permaneceu como referência para o estudo do Neolítico e Calcolítico na região.
Bibliografia
GONÇALVES, V. S. (1982) - O povoado calcolítico do Cabeço do Pé da Erra (Coruche). In CLIO, Revista do Centro de Historia da Universidade de Lisboa. Lisboa. 4, p. 718.
GONÇALVES, V. S. (1983‐84a) – Cabeço do Pé da Erra (Coruche), contribuição da campanha 1(83) para o conhecimento do seu povoamento calcolítico. CLIO/ARQUEOLOGIA. Lisboa: UNIARCH. 1. p. 69--‐75
GONÇALVES, V. S.; DAVEAU, S. (1983-1984b) – Programa para o estudo da antropização do Baixo Tejo e afluentes: Projecto para o estudo de antropização do Vale do Sorraia (ANSOR). CLIO, ARQUEOLOGIA, Revista da UNIARCH. Lisboa. Vol. 1, p. 203-206.
GONÇALVES, V. S.; DAVEAU, S. (1983-1984c) – A Uniarch e o projecto Ansor em Coruche. CLIO, ARQUEOLOGIA, Revista da UNIARCH. Lisboa. Vol. 1, p. 272-273.
GONÇALVES, V. S. e DAVEAU, S. (1985) - A evolução holocénica do Vale do Sorraia e as particularidades da sua antropização (Neolítico e Calcolítico). In Actas da I Reunião do Quaternário Ibérico. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, 2 p. 187-197.
GONÇALVES, V. S. (1989) – Megalitismo e metalurgia no Alto Algarve Oriental. Uma aproximação integrada. Lisboa: INIC/UNIARQ, 2 vol.
PROJECTO ANSOR 2 (2010-2016)
O regresso a Coruche e ao projecto ANSOR decorreu entre 2010 e 2015 com o apoio exclusivo do município de Coruche.
Realizaram-se extensos trabalhos de campo em Casas Novas (2010, 2011), incluindo levantamento geofísico e escavação numa área alargada (404 m2). Neste local foram identificados vestígios de um acampamento sazonal que se estende por uma área vasta na margem esquerda do Rio Sorraia (Gonçalves, 2009). Foi obtida uma datação antiga (meados do 6º milénio), associada a um conjunto de cerâmicas com decoração cardial (um dos maiores conjuntos do território português). Encontra-se em fase de conclusão uma monografia com a publicação dos resultados, incluindo estudos complementares interdisciplinares.
A ocupação do 3º milénio a.n.e. encontra-se densamente representada em Coruche, contrastando com o panorama para o restante Ribatejo. O projecto ANSOR 2 permitiu a identificação de 10 novos sítios. Foram realizados trabalhos de campo em Cabeço do Pé da Erra, Barranco do Farinheiro, Senhora do Castelo e Entre Águas.
Os trabalhos em CPE incluíram geofísica (2011) e quatro novas campanhas de escavação (2012-2015), num total de 536 m2. Através da geofísica e de escavação em área foi identificado um fosso que delimitava o povoado, incluindo um mínimo de 9 cabanas com base de pedra e paredes de argila. Identificaram-se áreas de cozinha, actividade de talhe da pedra, produção de queijo, tecelagem, moagem. As datações absolutas e a leitura estratigráfica permitem identificar três fases de ocupação desde 2800 a 2100 cal a.n.e..
Barranco do Farinheiro (BFR) regista a presença de estruturas negativas. Situado a cerca de 3,3 km de CPE, a presença de um denso montado impede ou dificulta trabalhos geofísicos e de escavação em área. BFR foi ocupado parcialmente em simultâneo com CPE, embora apresente algumas diferenças, a mais significativa sendo a presença de cerâmica campaniforme tipo Ciempozuelos, ausente de CPE (Gonçalves et al, 2017).
Entre-Águas poderá integrar-se nesta rede de povoamento, tendo sido efectuado um levantamento geofísico prévio em 2016.
Foram igualmente desenvolvidos estudos sobre as necrópoles do 4º e 3º milénio: (1) estudos do espólio dos monumentos megalíticos de Coruche depositados no Museu Nacional de Arqueologia (Gonçalves e Sousa, 2014) e (2) uma monografia dedicada às placas de Monte da Barca, um contexto funerário situado junto da actual vila de Coruche, fora da «área megalítica» (Gonçalves, 2011).
Bibliografia
GONÇALVES, V. S. (2009) – Um sítio do Neolítico antigo no vale do Sorraia: Casas Novas (Coruche). Revista Portuguesa de Arqueologia. 12, nº 2, p. 5-30.
GONÇALVES, V. S. (2011) – As placas de xisto gravadas (e os báculos) do sítio do Monte da Barca (Coruche). Lisboa: UNIARQ. Cadernos da UNIARQ. 7.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2014) – Coruche e as antigas sociedades camponesas. In Coruche, o céu, a terra e os homens. Coruche: Câmara Municipal. p. 29-67.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2015) – O sítio do neolítico antigo de Casas Novas (Coruche). Leituras preliminares. In GONÇALVES, V. S.; DINIZ, M.; SOUSA, A. C., eds– Actas do 5º Congresso do Neolítico Peninsular. Lisboa: UNIARQ. p. 236-255.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2017) – The shadows of the rivers and the colours of copper. Some reflections on the chalcolithic farm of Cabeço Do Pé Da Erra (Coruche, Portugal) and its resources. In – BARTELHEIM,. M.; BUENO, P. eds -Key Resources and Socio-cultural Developments in the Iberian Chalcolithic (Conferencie 9 .10 de abril 2015. lUniversidad de Alcalá de Henares e Instituto Arqueológico Alemão de Madrid.)
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C.; ANDRADE, M. A. (2017) – O Barranco do Farinheiro (Coruche) e a presença campaniforme na margem esquerda do baixo Tejo. In Gonçalves, V. S - Sinos e taças. Junto ao Oceano e mais longe. Aspectos da presença campaniforme na Península Ibérica. Lisboa: UNIARQ.
GONÇALVES, V. S., SOUSA, A. C. (2018) – Casas Novas, numa curva do Sorraia (no 6.º milénio a.n.e. e a seguir) [estudos & memórias, 11]. Lisboa: UNIARQ/ FL-UL, 280 p.
Actividades de divulgação
Dias abertos
2011: Dia Aberto em Casas Novas (Coruche). 2011.09.22.
2012: Dia aberto no Cabeço do Pé da Erra, Coruche, 2012.09.15.
2013: Dia aberto no Cabeço do Pé da Erra, Coruche.
2015: Jornadas de Arqueologia da Erra. Oficina educativa, palestra e visita à escavação do Cabeço do Pé da Erra. 12 de Setembro de 2015.
Exposições
2011. «Contos da Lua vaga… e do Sol Brilhante» a propósito do sítio do Neolítico antigo de Casas Novas (Coruche). Exposição de fotografia (arqueológica e outra...) de Victor S. Gonçalves, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 27 de Outubro de 2011
2013. «Uma Pequena Quinta da Idade do Cobre No Vale do Sorraia: O Cabeço Do Pé Da Erra (Coruche)». Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
2014. Em Novembro de 2014 foi inaugurada a nova exposição do Museu Municipal de Coruche, integrando conteúdos e materiais do projecto ANSOR.
Equipa
Victor S. Gonçalves (direcção)
Ana Catarina Sousa (co-direcção de trabalhos de campo e estudo de materiais)
Marco António Andrade (co-direcção de trabalhos de campo em BFR)
Nuno Inácio (estudo petrográfico das cerâmicas)
Juan Gibaja Bao (CSIC – Barcelona) – traceologia)
Carlos Odriozola (Universidade de Sevilha) – análise de elementos de adorno
Paula Queiroz (Terra Scenica, paleobotânica)
Cornelius Meyer (Eastern Atlas, Berlim) – geofísica
André Pereira, Rui Godinho, Joana Ferrão, Liliana Teles, Emili Ramos (colaboradores de campo e laboratório)
O regresso a Coruche e ao projecto ANSOR decorreu entre 2010 e 2015 com o apoio exclusivo do município de Coruche.
Realizaram-se extensos trabalhos de campo em Casas Novas (2010, 2011), incluindo levantamento geofísico e escavação numa área alargada (404 m2). Neste local foram identificados vestígios de um acampamento sazonal que se estende por uma área vasta na margem esquerda do Rio Sorraia (Gonçalves, 2009). Foi obtida uma datação antiga (meados do 6º milénio), associada a um conjunto de cerâmicas com decoração cardial (um dos maiores conjuntos do território português). Encontra-se em fase de conclusão uma monografia com a publicação dos resultados, incluindo estudos complementares interdisciplinares.
A ocupação do 3º milénio a.n.e. encontra-se densamente representada em Coruche, contrastando com o panorama para o restante Ribatejo. O projecto ANSOR 2 permitiu a identificação de 10 novos sítios. Foram realizados trabalhos de campo em Cabeço do Pé da Erra, Barranco do Farinheiro, Senhora do Castelo e Entre Águas.
Os trabalhos em CPE incluíram geofísica (2011) e quatro novas campanhas de escavação (2012-2015), num total de 536 m2. Através da geofísica e de escavação em área foi identificado um fosso que delimitava o povoado, incluindo um mínimo de 9 cabanas com base de pedra e paredes de argila. Identificaram-se áreas de cozinha, actividade de talhe da pedra, produção de queijo, tecelagem, moagem. As datações absolutas e a leitura estratigráfica permitem identificar três fases de ocupação desde 2800 a 2100 cal a.n.e..
Barranco do Farinheiro (BFR) regista a presença de estruturas negativas. Situado a cerca de 3,3 km de CPE, a presença de um denso montado impede ou dificulta trabalhos geofísicos e de escavação em área. BFR foi ocupado parcialmente em simultâneo com CPE, embora apresente algumas diferenças, a mais significativa sendo a presença de cerâmica campaniforme tipo Ciempozuelos, ausente de CPE (Gonçalves et al, 2017).
Entre-Águas poderá integrar-se nesta rede de povoamento, tendo sido efectuado um levantamento geofísico prévio em 2016.
Foram igualmente desenvolvidos estudos sobre as necrópoles do 4º e 3º milénio: (1) estudos do espólio dos monumentos megalíticos de Coruche depositados no Museu Nacional de Arqueologia (Gonçalves e Sousa, 2014) e (2) uma monografia dedicada às placas de Monte da Barca, um contexto funerário situado junto da actual vila de Coruche, fora da «área megalítica» (Gonçalves, 2011).
Bibliografia
GONÇALVES, V. S. (2009) – Um sítio do Neolítico antigo no vale do Sorraia: Casas Novas (Coruche). Revista Portuguesa de Arqueologia. 12, nº 2, p. 5-30.
GONÇALVES, V. S. (2011) – As placas de xisto gravadas (e os báculos) do sítio do Monte da Barca (Coruche). Lisboa: UNIARQ. Cadernos da UNIARQ. 7.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2014) – Coruche e as antigas sociedades camponesas. In Coruche, o céu, a terra e os homens. Coruche: Câmara Municipal. p. 29-67.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2015) – O sítio do neolítico antigo de Casas Novas (Coruche). Leituras preliminares. In GONÇALVES, V. S.; DINIZ, M.; SOUSA, A. C., eds– Actas do 5º Congresso do Neolítico Peninsular. Lisboa: UNIARQ. p. 236-255.
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. (2017) – The shadows of the rivers and the colours of copper. Some reflections on the chalcolithic farm of Cabeço Do Pé Da Erra (Coruche, Portugal) and its resources. In – BARTELHEIM,. M.; BUENO, P. eds -Key Resources and Socio-cultural Developments in the Iberian Chalcolithic (Conferencie 9 .10 de abril 2015. lUniversidad de Alcalá de Henares e Instituto Arqueológico Alemão de Madrid.)
GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C.; ANDRADE, M. A. (2017) – O Barranco do Farinheiro (Coruche) e a presença campaniforme na margem esquerda do baixo Tejo. In Gonçalves, V. S - Sinos e taças. Junto ao Oceano e mais longe. Aspectos da presença campaniforme na Península Ibérica. Lisboa: UNIARQ.
GONÇALVES, V. S., SOUSA, A. C. (2018) – Casas Novas, numa curva do Sorraia (no 6.º milénio a.n.e. e a seguir) [estudos & memórias, 11]. Lisboa: UNIARQ/ FL-UL, 280 p.
Actividades de divulgação
Dias abertos
2011: Dia Aberto em Casas Novas (Coruche). 2011.09.22.
2012: Dia aberto no Cabeço do Pé da Erra, Coruche, 2012.09.15.
2013: Dia aberto no Cabeço do Pé da Erra, Coruche.
2015: Jornadas de Arqueologia da Erra. Oficina educativa, palestra e visita à escavação do Cabeço do Pé da Erra. 12 de Setembro de 2015.
Exposições
2011. «Contos da Lua vaga… e do Sol Brilhante» a propósito do sítio do Neolítico antigo de Casas Novas (Coruche). Exposição de fotografia (arqueológica e outra...) de Victor S. Gonçalves, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 27 de Outubro de 2011
2013. «Uma Pequena Quinta da Idade do Cobre No Vale do Sorraia: O Cabeço Do Pé Da Erra (Coruche)». Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
2014. Em Novembro de 2014 foi inaugurada a nova exposição do Museu Municipal de Coruche, integrando conteúdos e materiais do projecto ANSOR.
Equipa
Victor S. Gonçalves (direcção)
Ana Catarina Sousa (co-direcção de trabalhos de campo e estudo de materiais)
Marco António Andrade (co-direcção de trabalhos de campo em BFR)
Nuno Inácio (estudo petrográfico das cerâmicas)
Juan Gibaja Bao (CSIC – Barcelona) – traceologia)
Carlos Odriozola (Universidade de Sevilha) – análise de elementos de adorno
Paula Queiroz (Terra Scenica, paleobotânica)
Cornelius Meyer (Eastern Atlas, Berlim) – geofísica
André Pereira, Rui Godinho, Joana Ferrão, Liliana Teles, Emili Ramos (colaboradores de campo e laboratório)
PROJECTO ANSOR 3 (2017-2020)
A terceira fase do projecto foi iniciada em 2017, sempre com o apoio do Munícipio de Coruche. Consideram-se dois grandes objectivos: (1) estudo do território e (2) estudo monográfico de CPE e dos contextos calcolíticos intervencionados nos projectos ANSOR 1 e 2.
Quanto ao primeiro objectivo, prevê-se a realização de prospecções, levantamentos geofísicos e sondagens. Com estes trabalhos, pretende-se complementar a leitura espacial. Face à difícil visibilidade do terreno, será necessário associar as prospecções a levantamentos geofísicos e escavações. Será importante compreender melhor o faseamento da ocupação, uma vez que existe actualmente um hiato entre a ocupação do Neolítico antigo de Casas Novas (6º/5º milénio) e o povoamento calcolítico do 3º milénio (Cabeço do Pé da Erra, Barranco do Farinheiro, Entre-Águas, Monte dos Lacraus, Catarroeira, Gamas). Em 2017 os trabalhos de escavação incidiram no Barranco do Farinheiro, alargando a área escavada e recolhendo novos dados sobre o sítio.
O segundo objectivo decorre do projecto ANSOR 2. Pretende-se desenvolver o estudo dos materiais e contextos, tendo em vista a realização de um estudo monográfico exaustivo. O excelente estado de preservação dos contextos estratigráficos, e materiais, permite uma reconstituição bastante rigorosa do quotidiano e faseamento do sítio CPE.
Equipa
Victor S. Gonçalves (direcção)
Ana Catarina Sousa (co-direcção de trabalhos de campo e estudo de materiais)
Marco António Andrade (trabalhos de campo)
Nuno Inácio (estudo petrográfico das cerâmicas)
Catarina Costeira (estudo de cerâmicas e componentes de tear)
João Pedro Tereso (CIBIO, paleobotânica)
Juan Gibaja Bao (CSIC – Barcelona - traceologia)
Carlos Odriozola (Universidade de Sevilha) – análise de elementos de adorno
Cornelius Meyer (Eastern Atlas, Berlim) – geofísica
Cristina Dias (Laboratório Hercules, Universidade de Évora) – análise de conteúdos
Rui Godinho, Liliana Teles, Gonçalo Bispo, Daniel van Calker, Frederico Agosto, Miguel Calado (colaboradores de campo e laboratório)
André Texugo (prospecção)
Guida Casella (ilustração arqueológica)
A terceira fase do projecto foi iniciada em 2017, sempre com o apoio do Munícipio de Coruche. Consideram-se dois grandes objectivos: (1) estudo do território e (2) estudo monográfico de CPE e dos contextos calcolíticos intervencionados nos projectos ANSOR 1 e 2.
Quanto ao primeiro objectivo, prevê-se a realização de prospecções, levantamentos geofísicos e sondagens. Com estes trabalhos, pretende-se complementar a leitura espacial. Face à difícil visibilidade do terreno, será necessário associar as prospecções a levantamentos geofísicos e escavações. Será importante compreender melhor o faseamento da ocupação, uma vez que existe actualmente um hiato entre a ocupação do Neolítico antigo de Casas Novas (6º/5º milénio) e o povoamento calcolítico do 3º milénio (Cabeço do Pé da Erra, Barranco do Farinheiro, Entre-Águas, Monte dos Lacraus, Catarroeira, Gamas). Em 2017 os trabalhos de escavação incidiram no Barranco do Farinheiro, alargando a área escavada e recolhendo novos dados sobre o sítio.
O segundo objectivo decorre do projecto ANSOR 2. Pretende-se desenvolver o estudo dos materiais e contextos, tendo em vista a realização de um estudo monográfico exaustivo. O excelente estado de preservação dos contextos estratigráficos, e materiais, permite uma reconstituição bastante rigorosa do quotidiano e faseamento do sítio CPE.
Equipa
Victor S. Gonçalves (direcção)
Ana Catarina Sousa (co-direcção de trabalhos de campo e estudo de materiais)
Marco António Andrade (trabalhos de campo)
Nuno Inácio (estudo petrográfico das cerâmicas)
Catarina Costeira (estudo de cerâmicas e componentes de tear)
João Pedro Tereso (CIBIO, paleobotânica)
Juan Gibaja Bao (CSIC – Barcelona - traceologia)
Carlos Odriozola (Universidade de Sevilha) – análise de elementos de adorno
Cornelius Meyer (Eastern Atlas, Berlim) – geofísica
Cristina Dias (Laboratório Hercules, Universidade de Évora) – análise de conteúdos
Rui Godinho, Liliana Teles, Gonçalo Bispo, Daniel van Calker, Frederico Agosto, Miguel Calado (colaboradores de campo e laboratório)
André Texugo (prospecção)
Guida Casella (ilustração arqueológica)
última actualização Maio 2019
ANSOR - A Antropização do Vale do Sorraia
Trabalhos do grupo um da UNIARQ no Cabeço do Pé da Erra, Coruche, Direcção de Victor S. Gonçalves e Ana Catarina Sousa.
Uma pequena acrópole protegida por um fosso. 2500 anos a.n.e. Em breve mais notícias e imagens.
Campanha de 2010 em Casas Novas (Coruche)