Rui Boaventura (10 de Fevereiro de 1971 - 28 de Maio de 2016)
Nota Biográfica
Rui Boaventura fez todo o seu percurso académico na Faculdade de Letras de Lisboa. Concluiu a licenciatura em História, variante de Arqueologia em 1993 e a variante de Ensino / Arqueologia em 1997. Efectuou os seus estudos pós graduados sob direcção do Professor Victor Gonçalves: mestre em Pré-História e Arqueologia em 2001 com a tese O Habitat Calcolítico do Pombal, doutor em Pré-História em 2010 com a tese As antas e o Megalitismo na região de Lisboa. Obteve bolsas de investigação para a realização do Mestrado (JNICT) e do Doutoramento (FCT). Iniciou a sua actividade profissional como professor do Ensino Básico e Secundário entre 1994 e 1997, em Elvas (1994, 1996), Colégio Pina Manique (1995), Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão (1996) e Portalegre (1997). Paralelamente colaborou em diversas intervenções arqueológicas promovidas pelo IPPAR, nomeadamente na antiga Igreja Patriarcal da Ajuda (1994), na igreja/convento de S. Francisco de Santarém (1995, 1996), na Fundação Ricardo Espírito Santo (1997). Entre 1997 e 1998 exerceu funções como arqueólogo em regime de aquisição de serviços na Câmara Municipal de Monforte. Inicia então o estudo do megalitismo do concelho, com o projecto de investigação plurianual “As Comunidades Pré-Históricas dos 4º-3º Milénios na região de Monforte” (COMONPH) com Carla Lopes. A investigação do Megalitismo de Monforte será continuada em projectos dirigidos por Rui Boaventura no âmbito do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos (1998-2002 – As Comunidades Pré-históricas dos 4º e 3º milénios na Região de Monforte e 2002-2006 - PNTA/2002 - As Comunidades Megalíticas do Norte Alentejano) e recentemente no projecto FCT Megageo (2013-2015). Os trabalhos incluíram prospecções, escavações, acções de valorização e estudo geoarqueológicos. Foram ainda apresentadas de propostas de classificação de todos os monumentos do concelho. Em 1998 é admitido no recém-constituído Instituto Português de Arqueologia, tendo exercido funções na extensão territorial do Crato entre 1998 e 2001. Entre 2001 e 2002 efectuou diversos trabalhos de arqueologia preventiva em Portimão (Torre 4), Lisboa (Ribeira das Naus), Évora (Rua das Alcaçarias, Rua Elias Garcia), Santarém (Travessa da Lameira). Elvas (Av. De Olivença). A partir de 2002 ingressa na Câmara Municipal de Odivelas, departamento de Cultura, redireccionando a sua investigação para a área de Lisboa. É nesta região que irá desenvolver o projecto de doutoramento (2004-2009), tendo dirigido escavações na anta de Carcavelos, em Loures (2005-2006), na anta de Pedras Grandes, em Odivelas (2004-2005). Paralelamente efectuou o inventário e estudo dos espólios das antas da região de Lisboa, em depósito no Museu Nacional de Arqueologia e Museu do Instituto Geológico e Mineiro. O estudo é acompanhado por uma rigorosa compilação das fontes documentais, tendo efectuado a primeira catalogação do Arquivo Leisner, depositado pelo Instituto Arqueológico Alemão no Instituto Português de Arqueologia. O estudo das Antas de Lisboa foi associado a diversos estudos interdisciplinares, nomeadamente cronologia absoluta e estudos antropológicos. Desenvolveu a partir de 2004 diversos programas de estudos antropológicos da associação Portanta, sob o título “Mega Osteology”, em colaboração com M. T. Ferreira, A. M. Silva (Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, Universidade de Coimbra) e M. Hillier (Max Planck Institut Leipzig, Alemanha). A partir de 2011 desenvolve a sua pesquisa como Bolseiro Pós Doc na UNIARQ, no Grupo de Trabalho das Antigas Sociedades Camponesas e no Departamento de Antropologia, University State of Pennsylvania (E.U.A.). Desde então direccionou a sua pesquisa para várias vertentes, sempre relacionadas com o Megalitismo e com as práticas funerárias do 4º e 3º milénios. Desenvolveu com Ana Maria Silva diversos estudos antropológicos incluindo estudos de mobilidade e de violência. Em projecto ibérico dirigido por Carlos Odriozola (Universidade de Sevilha), efectuou o inventário, estudo e análises dos adornos de pedra verde do território português, com Ana Catarina Sousa e Rodrigo Villalobos. Colaborou com Katina Lillios (National Science Foundation) em projecto no vale do Sizandro. Como Investigador Principal, criou e desenvolveu o projecto MEGAGEO, financiado pela FCT (2013-2015). O projecto «Movendo megálitos no Neolítico: A proveniência geológica dos esteios de antas do Centro-Sul de Portugal» foi desenvolvido numa parceria com geólogos das universidades de Évora (Patrícia Moita, Jorge Pedro e Pedro Nogueira) e de Aveiro (José Santos), tendo recebido o financiamento da FCT. Este projecto procurou actualizar e avaliar a distribuição das antas do Centro-Sul de Portugal e a sua respectiva implanas@astação no substrato geológico através de 3 áreas como casos de estudo: Monforte e Redondo, ambas no Alto Alentejo (Maciço Hercínico), e Baixa Estremadura, região de Lisboa (Orla Meso-Cenozoica). No âmbito do projecto, foram efectuadas diversas escavações arqueológicas com Rui Mataloto, nomeadamente em antas do concelho do Redondo (Quinta do Freixo 1, Candeeira, Godinhos) e em Vila Franca de Xira (Monte Serves). Foi ainda realizado uma rigorosa pesquisa bibliográfica e arquivística do inventário dos monumentos megalíticos do Centro e Sul de Portugal, trabalho desenvolvido na Direcção Geral do Património Cultural. Em Novembro de 2015, organizou o encontro MegaTalks com Rui Mataloto, congresso internacional realizado no Redondo, com a participação de estudos de megálitos de Stonehenge, Suécia e Bretanha, a par de vários casos coevos portugueses e espanhóis. Os seus interesses científicos interligavam-se referindo-se prioritariamente as práticas funerárias das sociedades pré-históricas dos 4º e 3º milénios ANE (neolíticas e calcolíticas); mobilidade e migração; Guerra e violência interpessoal; Género; GeoArqueologia; História da investigação arqueológica. Investigador da UNIARQ, desenvolvia uma intensa actividade de pesquisa no Museu Nacional de Arqueologia. Colaborava com diversas unidades de investigação nacionais (CIAS) e internacionais (Universidade de Louisville). Coordenava actualmente as actividades da Associação Portanta. Obteve por concurso várias bolsas de investigação atribuídas pela Fundação Ciência e Tecnologia, Fundação Calouste Gulbenkian, American Institute of Archaeology, Dorot Foundation e Instituto Arqueológico Alemão. Associado na American Institute of Archaeology, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Associação Profissional de Arqueólogos, onde teve cargo de direcção. Autor de numerosas publicações, incluindo dois livros, dezenas de artigos e capítulos de livros em publicações nacionais e internacionais. Presentemente encontrava-se a preparar várias candidaturas a projectos de investigação, relacionados com o Megalitismo e a desenvolver diversos estudos de colecções em Museus e de contextos das suas escavações. Perscrutou o estudo do Megalitismo até ao limite das suas forças. |
Testemunho de Rui Mataloto
O Rui é um amigo, um grande amigo, de todos com a frontalidade e naturalidade que lhe conhecemos todos, mas isso ficará para sempre no coração de cada um de nós. Mas não é disto que vos vou falar. Vou-vos falar de algo que ainda é maior nele, o seu Amor pela Arqueologia, e pelo seu Megalitismo, com M grande, abrangente, que nunca quis resumir às Prácticas funerárias dos IV/III milénio. O Megalitismo era o Ar que respirava. O Rui é e será sempre uma anta, de preferência no Alentejo, no seu Alentejo, que conhecia como ninguém, ao detalhe no entorno de cada Sepulcro, e não monumento. Quero acreditar que hoje nascerá uma nova anta no Alentejo. O Rui foi sempre um lutador, sendo a doença apenas, e infelizmente, a sua grande luta final. O Rui lutou sempre, acreditando em si mesmo sempre, fazendo várias travessias no deserto das quais saiu sempre mais forte e vitorioso. A sua capacidade de trabalho, detalhe, rigor e positivismo verdadeiramente Cartesiano, aliada a uma obstinação, verdadeira casmurrice, que partilhávamos numa escala matalotina, como nos disseram, permitiu vencer sempre, à exceçpão de hoje. O Rui teve um percurso excessivamente breve para tudo aquilo que tomou em mãos: defender e estudar o megalitismo, anta a anta se preciso fosse, mas sempre com uma minúcia e rigor que a mim, e a muitos, nos exasperava. O seu caminho foi feito de sucessivos reveses, sempre impostos por factores externos, desde os tempos de Monforte, ou talvez mesmo antes, mas sempre persistiu, lutando desbravando e abrindo caminho, muitas vezes sozinho, mas quase sempre acompanhado, contra tudo e todos, mesmo contra mim, muitas vezes descrente nas suas vontades, mas não nas suas forças, acabando por ceder e acompanhando-o. Esta T-shirt que envergo simboliza tudo isso que o Rui é, pela capacidade de trabalho, iniciativa, inovação e rigor que representa. O MEGAGEO foi a prova de tudo o que era capaz de construir, arregimentando todos, de todas as áreas, em prol de um objectivo único, conhecer melhor o Megalitismo e as antas. A sua determinação pela memória futura impunha um rigor submilimétrico, com o qual escrutinava cada linha de cada documento antigo procurando nos grandes do Megalitismo o detalhe que exigia a si, enquanto revolvia e punha em alvoroço meio MNA em busca de mais uma peça de uma anta, tantas vezes mal catalogada como só ele se apercebia. No campo, só ele analisava pedra a pedra cada sepulcro, só ele descrevia cada minúsculo detalhe, sempre com a mesma determinação, sempre muito positivo e muito positivista. Sim Rui, anta será sempre com letra pequena, será sempre ane, cal BC, usaremos o CNS por que sabes que a tua Colmieiro 1 será para mim a anta 1 do Colmieiro. Quero acreditar que hoje seguirá o seu caminho, lá onde está, procurando Georg e Vera Leisner, Carlos Ribeiro e Nery Delgado, o seu Pae Rocha, ou o José Leite, para retirar dúvidas e obter esclarecimentos. Quando encontrar o Heleno, aquilo não deve ser bonito, imagino o que lhe dirá na cara, como fazia a todos nós … Para sempre o Rui será aquele amigo que, com os seus Cisco, Gabe e Rodrigo, aparecia ao fim da tarde para irmos com a Raquel ou a Maia, a João e os meus Lourenço e Eduardo, ver mais uma anta e que, à noite, ligava para discutir ainda mais um pormenor. Acabarei dizendo, como sempre, depois de uma hora ao telefone, depois falamos melhor, um abraço camarada. Uma última palavra: Obrigado Raquel." |
Rui Boaventura (1971-2016)
Nome: Rui Jorge Narciso Boaventura
https://lisboa.academia.edu/RuiBoaventura
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS:
2010 Jan. – Doutor em Pré-História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, aprovado com Distinção e Louvor.
2001 Jul. - Mestre em Pré-História e Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a classificação de Bom com Distinção.
1997 Jul. - Licenciado em História, variante de Ensino/Arqueologia pela Universidade de Lisboa, com a classificação final de 15 valores.
1993 Jul. - Licenciado em História, variante de Arqueologia pela Universidade Clássica de Lisboa, com a classificação final de 14 valores.
BIBLIOGRAFIA
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HOMENAGENS
Instituto Arqueológico Alemão 2016
Exposição bibliográfica Biblioteca de Arqueologia / Arquivo Leisner / Direcção Geral do Património Cultural
Actualizado em Fevereiro de 2017
https://lisboa.academia.edu/RuiBoaventura
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS:
2010 Jan. – Doutor em Pré-História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, aprovado com Distinção e Louvor.
2001 Jul. - Mestre em Pré-História e Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a classificação de Bom com Distinção.
1997 Jul. - Licenciado em História, variante de Ensino/Arqueologia pela Universidade de Lisboa, com a classificação final de 15 valores.
1993 Jul. - Licenciado em História, variante de Arqueologia pela Universidade Clássica de Lisboa, com a classificação final de 14 valores.
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HOMENAGENS
Instituto Arqueológico Alemão 2016
Exposição bibliográfica Biblioteca de Arqueologia / Arquivo Leisner / Direcção Geral do Património Cultural
Actualizado em Fevereiro de 2017