Catarina Alves

Nome: Catarina Alves
Título Profissional: Arqueóloga
Instituição: UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
Grau académico: Mestrado em Arqueologia
Email: [email protected]
Endereço no Academia: http://lisboa.academia.edu/catarinaalves
Endereço no Researchgate: https://www.researchgate.net/profile/Catarina_Alves13
Formação académica: Mestrado em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Investigação:
Projeto Axis Mundi – escavação em Evoramonte, em colaboração com Rui Mataloto
Estudo dos chamados castella do Baixo Alentejo, no âmbito da tese de doutoramento.
Conquista e implantación romana en el suroeste peninsular a través de la arqueología del paisaje. Las estrategias de control territorial y la revalorización patrimonial de su legado material, coordenado pelo Dr. Victorino Mayoral Herrera (Instituto de Arqueología de Mérida – Consejo Superior de Investigaciones Científicas).
Publicações:
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2005) - São Pedro. As fortificações Calcolíticas do Alentejo Central. Colóquio Transformação e Mudança. Cascais. Outubro de 2007.
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2007) - As fortificações calcolíticas de S. Pedro (Redondo, Alentejo Central, Portugal). Los primeros campesinos de La Raya – Aportaciones recientes al conocimiento del Neolítico y Calcolítico en Extremadura y Alentejo. Actas de las Jornadas de Arqueología del Museu de Cáceres (memorias 6), Museu de Cáceres: 113-149.
MATALOTO, R.; ALVES, C.; CARVALHO, C. (2004) - De Serra em Serra - instabilidade e conflito no final da Idade do Ferro do Alentejo Central. Vipasca. 2ª série, 2 2007: 242-249.
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2009) – Die Kupferzeitlichen Befestigungen von São Pedro (Redondo, Alentejo, Portugal). Madrider Mitteilungen. Deutsches Archäologisches Institut Abteilung Madrid. Reichert Verlag Wiesbaden, 50: 3-39.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M., SOARES, A.M.M., MORENO-GARCÍA, M. (2010) - Hipogeos Funerarios del Bronce Pleno en Torre Velha 3 (Serpa, Portugal). Zephyrus. Ediciones Universidade de Salamanca: Departamento de Prehistoria, Historia Antiga y Arqueología. 66: 133-153.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2012) - Torre Velha 3, Serpa: Dados Preliminares. Al-Madan –online adenda nº17: 31-38.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2014) - Análise preliminar dos contextos da Antiguidade Tardia do sítio Torre Velha 3 (Barragem da Laje, Serpa). IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 203 a 211.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M., SOARES, A.M.M., MORENO-GARCÍA, M. (2014) - Caracterização preliminar da ocupação pré-histórica da Torre Velha 3 (Barragem da Laje - Serpa). IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 103 a 111.
ALVES, C., ESTRELA, S., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2014) - Intervenção Arqueológica no sítio de Alto de Brinches 3 (Reservatório Serpa – Norte): Resultados Preliminares. IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 96 a 102.
RODRIGUEZ, Z., ESTRELA, S., ALVES, C., PORFÍRIO, M. e SERRA, M. (2010) - Os contextos funerários do sítio de Alto de Brinches 3 (Serpa): dados antropológicos preliminares. Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, Almodôvar. Almodôvar: 73-83.
ESTRELA, S., COSTEIRA, C., ALVES, C., SERRA, M. e PORFÍRIO, M. (2010) - Torre Velha 3 (Serpa): um novo ponto no mapa da Idade do Ferro do Sudoeste. Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, Almodôvar. Almodôvar: 235-268.
ALVES, C. (2011) – A Cerâmica Campaniense em Mesas do Castelinho. Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa. 2 Volumes, 115, 161 p. Dissertação de Mestrado.
ALVES, C., COSTEIRA, C., ESTRELA, S., SERRA, M. e PORFÍRIO, M. (2013) - Necrópole Tardo-antiga da Torre Velha 3, Serpa (Baixo Alentejo, Portugal). VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 1929 a 1966
ALVES, C., FIGUEIREDO, M. (2013) - Sacralização do Espaço. O caso do nº 20 da Porta da Vila. VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 2123 a 2144
ALVES, C., FIGUEIREDO, M. (2013) - Intervenção Arqueológica na Horta João Lopes, Selmes (Vidigueira). VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 1967 a 1988
ALVES, C. (2014) – Campanian ware from Mesas do Castelinho, Portugal. In Rei Cretaria Romanae Fautores Acta. 43. (Catania, 2012). Catania: 631 a 638.
ALVES, C., MATALOTO, R., SORIA, V. (2014) - As produções de imitação da campaniense itálica em pasta cinzenta no Sul do território actualmente português. II Congresso Internacional da SECAH – EX OFFICINA HISPANA. Braga, de 3 a 6 de abril de 2013. Porto: 113 a 124
ALVES, C. (2014) – Os castella do Baixo Alentejo. O caso do Monte Manuel Galo. Congresso Internacional: Conquista e romanização do vale do Tejo (setembro de 2013). Revista Cira Arqueológica. Nº 3. Vila Franca de Xira: 343 a 384
PEREIRA, T., ALVES, C., SOUSA, E., (2014) - Metallic artifacts from the outside area of Monte Molião (Lagos, Portugal). XVIII Congresso Internacional de Arqueologia Clássica. Mérida: 95 a 99.
SOUSA, E.; PEREIRA, T. e ALVES, C. (2015) [2016]: Novos dados sobre a ocupação romano-republicana do Algarve Ocidental: cerâmica comum e outros objectos da Urbanização do Moleão (Lagos, Portugal). Conimbriga. Coimbra. 54: 81-132.
SOUSA, E.; ALVES, C. e PEREIRA, T. (2016): O conjunto anfórico da Urbanização do Moleão, Lagos (Portugal). In: Actas do III Congresso Internacional da SECAH – EX OFFICINA HISPANA (10 a 13 Dezembro de,2014). Tarragona: 464 a 478.
GOMES, F. e ALVES, C. (2017): The final phases of the Olival do Senhor dos Mártires necrópolis (Alcácer do Sal, Portugal): The Roman Republican material. SPAL 26: 87-111.
MONTEIRO, M.; HENRIQUES, F.; CLÉLIA, S.; ÉVORA, M.; NORA, D.; ALVES, C.; MENDES, C.; CARVALHO, E.; ANACLETO, C.; SILVA, D.; BAPTISTA, P.; CANINAS, J. e PEREIRA, T. (no prelo): Monte da Revelada 2 - Resultados Preliminares. Actas das III Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo.
GOMES, F. e ALVES, C. (no prelo): Territórios em Mudança. Apropriação, ocupação e exploração do território em contextos de transição. VIII Jornadas Arqueológicas em Investigação Arqueológica. Entre Ciência e Cultura: da interdisciplinaridade à transversalidade da arqueologia. Lisboa: 151-152.
Resumo tema de doutoramento:
Dinâmicas de povoamento romano no Baixo Alentejo. Portugal. A singularidade dos chamados castella
Ao longo da faixa Sul da peneplanície baixo alentejana encontram-se implantados, em cerros pouco destacados mas com amplo domínio visual e, presumivelmente, com boas condições de defesa, os chamados castella do Baixo Alentejo. A presença destes sítios observa-se, por norma, próxima de terrenos de baixa potencialidade agrícola e sempre junto de, pelo menos, um curso de água. Esta nova forma de ocupar o território, de origem romana, caracteriza-se por construções em alvenaria insossa com um edifício central de planta quadrangular (torre) e sucessivas plataformas artificiais muradas, possuindo uma maior concentração geográfica nos concelhos de Castro Verde e Almodôvar. Apesar de presente na bibliografia portuguesa desde o final do século XVIII, continua a ser um dos fenómenos mais enigmáticos relacionados com as estratégias de povoamento romano em território peninsular.
Cronologicamente parecem ter sido implantados num curto espaço de tempo, entre os finais do século I a.C. e os inícios da centúria seguinte.
Um dos principais focos de interesse na investigação destas realidades assenta no estudo das diferentes arquitecturas conhecidas, suas similitudes e diferenças, percebendo, com base em aspectos topográficos, orográficos e artefactuais, a existência de cada sítio e a articulação funcional e cronológica entre eles.
Ainda que não sejam a mesma realidade podem fazer parte integrante de um mesmo processo conceptual de ocupação do território peninsular em período romano. Assim, torna-se imperativa a execução de uma leitura que seja extensível às regiões estremenha e andaluza, não podendo ser entendido como uma realidade isolada no interior alentejano.
última actualização em Fevereiro de 2018
Título Profissional: Arqueóloga
Instituição: UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
Grau académico: Mestrado em Arqueologia
Email: [email protected]
Endereço no Academia: http://lisboa.academia.edu/catarinaalves
Endereço no Researchgate: https://www.researchgate.net/profile/Catarina_Alves13
Formação académica: Mestrado em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Investigação:
Projeto Axis Mundi – escavação em Evoramonte, em colaboração com Rui Mataloto
Estudo dos chamados castella do Baixo Alentejo, no âmbito da tese de doutoramento.
Conquista e implantación romana en el suroeste peninsular a través de la arqueología del paisaje. Las estrategias de control territorial y la revalorización patrimonial de su legado material, coordenado pelo Dr. Victorino Mayoral Herrera (Instituto de Arqueología de Mérida – Consejo Superior de Investigaciones Científicas).
Publicações:
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2005) - São Pedro. As fortificações Calcolíticas do Alentejo Central. Colóquio Transformação e Mudança. Cascais. Outubro de 2007.
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2007) - As fortificações calcolíticas de S. Pedro (Redondo, Alentejo Central, Portugal). Los primeros campesinos de La Raya – Aportaciones recientes al conocimiento del Neolítico y Calcolítico en Extremadura y Alentejo. Actas de las Jornadas de Arqueología del Museu de Cáceres (memorias 6), Museu de Cáceres: 113-149.
MATALOTO, R.; ALVES, C.; CARVALHO, C. (2004) - De Serra em Serra - instabilidade e conflito no final da Idade do Ferro do Alentejo Central. Vipasca. 2ª série, 2 2007: 242-249.
MATALOTO, R., ESTRELA, S. e ALVES, C. (2009) – Die Kupferzeitlichen Befestigungen von São Pedro (Redondo, Alentejo, Portugal). Madrider Mitteilungen. Deutsches Archäologisches Institut Abteilung Madrid. Reichert Verlag Wiesbaden, 50: 3-39.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M., SOARES, A.M.M., MORENO-GARCÍA, M. (2010) - Hipogeos Funerarios del Bronce Pleno en Torre Velha 3 (Serpa, Portugal). Zephyrus. Ediciones Universidade de Salamanca: Departamento de Prehistoria, Historia Antiga y Arqueología. 66: 133-153.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2012) - Torre Velha 3, Serpa: Dados Preliminares. Al-Madan –online adenda nº17: 31-38.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2014) - Análise preliminar dos contextos da Antiguidade Tardia do sítio Torre Velha 3 (Barragem da Laje, Serpa). IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 203 a 211.
ALVES, C., ESTRELA, S., COSTEIRA, C., PORFÍRIO, E., SERRA, M., SOARES, A.M.M., MORENO-GARCÍA, M. (2014) - Caracterização preliminar da ocupação pré-histórica da Torre Velha 3 (Barragem da Laje - Serpa). IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 103 a 111.
ALVES, C., ESTRELA, S., PORFÍRIO, E., SERRA, M. (2014) - Intervenção Arqueológica no sítio de Alto de Brinches 3 (Reservatório Serpa – Norte): Resultados Preliminares. IV Colóquio de Arqueologia do Alqueva. O plano de rega (2002-2010). Évora: 96 a 102.
RODRIGUEZ, Z., ESTRELA, S., ALVES, C., PORFÍRIO, M. e SERRA, M. (2010) - Os contextos funerários do sítio de Alto de Brinches 3 (Serpa): dados antropológicos preliminares. Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, Almodôvar. Almodôvar: 73-83.
ESTRELA, S., COSTEIRA, C., ALVES, C., SERRA, M. e PORFÍRIO, M. (2010) - Torre Velha 3 (Serpa): um novo ponto no mapa da Idade do Ferro do Sudoeste. Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, Almodôvar. Almodôvar: 235-268.
ALVES, C. (2011) – A Cerâmica Campaniense em Mesas do Castelinho. Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa. 2 Volumes, 115, 161 p. Dissertação de Mestrado.
ALVES, C., COSTEIRA, C., ESTRELA, S., SERRA, M. e PORFÍRIO, M. (2013) - Necrópole Tardo-antiga da Torre Velha 3, Serpa (Baixo Alentejo, Portugal). VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 1929 a 1966
ALVES, C., FIGUEIREDO, M. (2013) - Sacralização do Espaço. O caso do nº 20 da Porta da Vila. VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 2123 a 2144
ALVES, C., FIGUEIREDO, M. (2013) - Intervenção Arqueológica na Horta João Lopes, Selmes (Vidigueira). VI Encuentro de Arqueología del Suroeste Peninsular, VillaFranca de los Barros (4 - 6 Oct. de 2012). Mérida: 1967 a 1988
ALVES, C. (2014) – Campanian ware from Mesas do Castelinho, Portugal. In Rei Cretaria Romanae Fautores Acta. 43. (Catania, 2012). Catania: 631 a 638.
ALVES, C., MATALOTO, R., SORIA, V. (2014) - As produções de imitação da campaniense itálica em pasta cinzenta no Sul do território actualmente português. II Congresso Internacional da SECAH – EX OFFICINA HISPANA. Braga, de 3 a 6 de abril de 2013. Porto: 113 a 124
ALVES, C. (2014) – Os castella do Baixo Alentejo. O caso do Monte Manuel Galo. Congresso Internacional: Conquista e romanização do vale do Tejo (setembro de 2013). Revista Cira Arqueológica. Nº 3. Vila Franca de Xira: 343 a 384
PEREIRA, T., ALVES, C., SOUSA, E., (2014) - Metallic artifacts from the outside area of Monte Molião (Lagos, Portugal). XVIII Congresso Internacional de Arqueologia Clássica. Mérida: 95 a 99.
SOUSA, E.; PEREIRA, T. e ALVES, C. (2015) [2016]: Novos dados sobre a ocupação romano-republicana do Algarve Ocidental: cerâmica comum e outros objectos da Urbanização do Moleão (Lagos, Portugal). Conimbriga. Coimbra. 54: 81-132.
SOUSA, E.; ALVES, C. e PEREIRA, T. (2016): O conjunto anfórico da Urbanização do Moleão, Lagos (Portugal). In: Actas do III Congresso Internacional da SECAH – EX OFFICINA HISPANA (10 a 13 Dezembro de,2014). Tarragona: 464 a 478.
GOMES, F. e ALVES, C. (2017): The final phases of the Olival do Senhor dos Mártires necrópolis (Alcácer do Sal, Portugal): The Roman Republican material. SPAL 26: 87-111.
MONTEIRO, M.; HENRIQUES, F.; CLÉLIA, S.; ÉVORA, M.; NORA, D.; ALVES, C.; MENDES, C.; CARVALHO, E.; ANACLETO, C.; SILVA, D.; BAPTISTA, P.; CANINAS, J. e PEREIRA, T. (no prelo): Monte da Revelada 2 - Resultados Preliminares. Actas das III Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo.
GOMES, F. e ALVES, C. (no prelo): Territórios em Mudança. Apropriação, ocupação e exploração do território em contextos de transição. VIII Jornadas Arqueológicas em Investigação Arqueológica. Entre Ciência e Cultura: da interdisciplinaridade à transversalidade da arqueologia. Lisboa: 151-152.
Resumo tema de doutoramento:
Dinâmicas de povoamento romano no Baixo Alentejo. Portugal. A singularidade dos chamados castella
Ao longo da faixa Sul da peneplanície baixo alentejana encontram-se implantados, em cerros pouco destacados mas com amplo domínio visual e, presumivelmente, com boas condições de defesa, os chamados castella do Baixo Alentejo. A presença destes sítios observa-se, por norma, próxima de terrenos de baixa potencialidade agrícola e sempre junto de, pelo menos, um curso de água. Esta nova forma de ocupar o território, de origem romana, caracteriza-se por construções em alvenaria insossa com um edifício central de planta quadrangular (torre) e sucessivas plataformas artificiais muradas, possuindo uma maior concentração geográfica nos concelhos de Castro Verde e Almodôvar. Apesar de presente na bibliografia portuguesa desde o final do século XVIII, continua a ser um dos fenómenos mais enigmáticos relacionados com as estratégias de povoamento romano em território peninsular.
Cronologicamente parecem ter sido implantados num curto espaço de tempo, entre os finais do século I a.C. e os inícios da centúria seguinte.
Um dos principais focos de interesse na investigação destas realidades assenta no estudo das diferentes arquitecturas conhecidas, suas similitudes e diferenças, percebendo, com base em aspectos topográficos, orográficos e artefactuais, a existência de cada sítio e a articulação funcional e cronológica entre eles.
Ainda que não sejam a mesma realidade podem fazer parte integrante de um mesmo processo conceptual de ocupação do território peninsular em período romano. Assim, torna-se imperativa a execução de uma leitura que seja extensível às regiões estremenha e andaluza, não podendo ser entendido como uma realidade isolada no interior alentejano.
última actualização em Fevereiro de 2018