1. GRUPO DE TRABALHO SOBRE AS ANTIGAS SOCIEDADES CAMPONESAS
direcção: Victor S. Gonçalves
Investigadores:
Ana Catarina Sousa, Ângela Ferreira, António Alfarroba, Elena Morán, Elsa Luís, J. C. Senna-Martínez, Manuela Coelho, Marco Andrade, Mariana Diniz, Rui Boaventura, Rui Parreira, Victor S. Gonçalves.
O estudo das antigas sociedades camponesas constitui a génese do próprio Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, sendo a mais antiga linha de investigação desta unidade.
Centrando-se no território do Centro e Sul de Portugal, numa cronologia balizada entre o 6º e o 3º milénios a.n.e., esta linha de investigação transcende contudo os limites espacio-temporais em que se foca. Assim, recua aos últimos caçadores-recolectores para compreender o processo de neolitização do Mediterrâneo Ocidental. Avança também até às fases terminais da Pré-História para compreender as sociedades agro-metalúrgicas.
A rota das investigações tem desvendado inúmeros territórios, sendo assumidamente um projecto de paisagens antigas, compilando-se perspectivas locais numa perspectiva global e associando-se frequentemente várias linhas de pesquisa numa perspectiva diacrónica. O Alto Algarve Oriental foi o primeiro território em pesquisa, sucedendo-se outros, como Reguengos de Monsaraz, Crato, Évora ou Vidigueira. Actualmente, as pesquisas centram-se nos paradigmáticos estuários do Tejo, com o projecto ANSOR (A antropização do Vale do Sorraia) e Sado (projecto SADO-MESO). A Península de Lisboa, território onde se situa fisicamente o Centro de Arqueologia, é também um espaço privilegiado para as pesquisas em curso, destacando-se o projecto CASCA, no âmbito do qual tem sido possível editar uma colecção de estudos monográficos (Poço Velho, Porto Covo e, em curso, Alapraia).
O estudo sistemático da cultura material das antigas sociedades camponesas é ainda um denominador comum a esta linha de investigação. Entre os milhares de artefactos medidos, contados e interpretados destacam-se naturalmente as placas de xisto gravadas, estando em curso o projecto PLACA NOSTRA, o qual pretende efectuar um corpus do mais notável ícone da arte pré-histórica das antigas sociedades camponesas no Sul Peninsular. Decorrem actualmente outros estudos, nomeadamente a leitura tecno-tipológica das indústrias líticas, do Mesolítico ao Calcolítico, o estudo de recipientes cerâmicos, nomeadamente os copos, e das cerâmicas campaniformes ou das mais antigas estruturas domésticas em terra (projecto TERRAS).
[A esta lista junta-se ainda participação do Grupo no estudo das primeiras sociedades de metalurgistas do Bronze no Centro e Norte de Portugal, acção dirigida por J. C. Senna-Martínez (Projecto Early Metal – FCT –PTDC/HIS-ARQ/110442/2008)].
Compreender os tempos que medeiam entre a introdução do Neolítico e a emergência das primeiras sociedades agro-metalúrgicas é, finalmente, a base para os estudos desenvolvidos conferindo sistematicamente um carácter absoluto a um tempo longo, que abrange cerca de 4000 anos.
Escavações e trabalhos em curso: Cabeço do Pez, Poças de S. Bento (concheiros do Sado, Mariana Diniz); Monumento 9 de Alcalar (Elena Morán), Penedo do Lexim (Ana Catarina Sousa), Casas Novas (Victor S. Gonçalves), Anços (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa), Anta 3 do Azinhalinho (Victor S. Gonçalves), Anta Cebolinhos 2 (Victor S. Gonçalves), Fraga dos Corvos (J. C. Martínez), Cluster megalítico de Rabuje, Monforte (Rui Boaventura).
Monografias e estudos monográficos pendentes: Na Margem do Grande Rio 1. (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa, Grégor Marchand); Na Margem do Grande Rio 2. (Victor S. Gonçalves); Penedo do Lexim (Ana Catarina Sousa), Olival da Pega 2 (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa), Placas de xisto gravadas (1. os casos de excepção; 2. A Anta 1 do Paço de Aragão; 2. Tholos do Escoural; 3. Anta Grande do Zambujeiro (Victor S. Gonçalves); Gruta da Galinha – Victor S. Gonçalves, Marco Andrade, André Pereira), Cova da Baleia (Ana Catarina Sousa, Victor S. Gonçalves). Alapraia (Victor S. Gonçalves). Arqueologia? (Mariana Diniz); O Megalitismo da região de Lisboa (Rui Boaventura); Fraga dos Corvos (J. C. Senna Martínez, Elsa Luís).
Relações interdisciplinares do Grupo UM: Arqueozoologia (Cleia Detry, Marta Moreno Garcia), Antropologia física (Ana Maria Silva), ADN (Ana Elisabete Pires e Catarina Ginja), Arqueometalurgia (Fátima Araújo), Radiocarbono (A. Monge Soares), Grégor Marchand (tecnologia lítica)...
O GRUPO DE TRABALHO SOBRE AS ANTIGAS SOCIEDADES CAMPONESAS organiza o 5º Congresso do Neolítico Peninsular (Lisboa, 7 a 9 de Abril, 2011).
Ana Catarina Sousa, Ângela Ferreira, António Alfarroba, Elena Morán, Elsa Luís, J. C. Senna-Martínez, Manuela Coelho, Marco Andrade, Mariana Diniz, Rui Boaventura, Rui Parreira, Victor S. Gonçalves.
O estudo das antigas sociedades camponesas constitui a génese do próprio Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, sendo a mais antiga linha de investigação desta unidade.
Centrando-se no território do Centro e Sul de Portugal, numa cronologia balizada entre o 6º e o 3º milénios a.n.e., esta linha de investigação transcende contudo os limites espacio-temporais em que se foca. Assim, recua aos últimos caçadores-recolectores para compreender o processo de neolitização do Mediterrâneo Ocidental. Avança também até às fases terminais da Pré-História para compreender as sociedades agro-metalúrgicas.
A rota das investigações tem desvendado inúmeros territórios, sendo assumidamente um projecto de paisagens antigas, compilando-se perspectivas locais numa perspectiva global e associando-se frequentemente várias linhas de pesquisa numa perspectiva diacrónica. O Alto Algarve Oriental foi o primeiro território em pesquisa, sucedendo-se outros, como Reguengos de Monsaraz, Crato, Évora ou Vidigueira. Actualmente, as pesquisas centram-se nos paradigmáticos estuários do Tejo, com o projecto ANSOR (A antropização do Vale do Sorraia) e Sado (projecto SADO-MESO). A Península de Lisboa, território onde se situa fisicamente o Centro de Arqueologia, é também um espaço privilegiado para as pesquisas em curso, destacando-se o projecto CASCA, no âmbito do qual tem sido possível editar uma colecção de estudos monográficos (Poço Velho, Porto Covo e, em curso, Alapraia).
O estudo sistemático da cultura material das antigas sociedades camponesas é ainda um denominador comum a esta linha de investigação. Entre os milhares de artefactos medidos, contados e interpretados destacam-se naturalmente as placas de xisto gravadas, estando em curso o projecto PLACA NOSTRA, o qual pretende efectuar um corpus do mais notável ícone da arte pré-histórica das antigas sociedades camponesas no Sul Peninsular. Decorrem actualmente outros estudos, nomeadamente a leitura tecno-tipológica das indústrias líticas, do Mesolítico ao Calcolítico, o estudo de recipientes cerâmicos, nomeadamente os copos, e das cerâmicas campaniformes ou das mais antigas estruturas domésticas em terra (projecto TERRAS).
[A esta lista junta-se ainda participação do Grupo no estudo das primeiras sociedades de metalurgistas do Bronze no Centro e Norte de Portugal, acção dirigida por J. C. Senna-Martínez (Projecto Early Metal – FCT –PTDC/HIS-ARQ/110442/2008)].
Compreender os tempos que medeiam entre a introdução do Neolítico e a emergência das primeiras sociedades agro-metalúrgicas é, finalmente, a base para os estudos desenvolvidos conferindo sistematicamente um carácter absoluto a um tempo longo, que abrange cerca de 4000 anos.
Escavações e trabalhos em curso: Cabeço do Pez, Poças de S. Bento (concheiros do Sado, Mariana Diniz); Monumento 9 de Alcalar (Elena Morán), Penedo do Lexim (Ana Catarina Sousa), Casas Novas (Victor S. Gonçalves), Anços (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa), Anta 3 do Azinhalinho (Victor S. Gonçalves), Anta Cebolinhos 2 (Victor S. Gonçalves), Fraga dos Corvos (J. C. Martínez), Cluster megalítico de Rabuje, Monforte (Rui Boaventura).
Monografias e estudos monográficos pendentes: Na Margem do Grande Rio 1. (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa, Grégor Marchand); Na Margem do Grande Rio 2. (Victor S. Gonçalves); Penedo do Lexim (Ana Catarina Sousa), Olival da Pega 2 (Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa), Placas de xisto gravadas (1. os casos de excepção; 2. A Anta 1 do Paço de Aragão; 2. Tholos do Escoural; 3. Anta Grande do Zambujeiro (Victor S. Gonçalves); Gruta da Galinha – Victor S. Gonçalves, Marco Andrade, André Pereira), Cova da Baleia (Ana Catarina Sousa, Victor S. Gonçalves). Alapraia (Victor S. Gonçalves). Arqueologia? (Mariana Diniz); O Megalitismo da região de Lisboa (Rui Boaventura); Fraga dos Corvos (J. C. Senna Martínez, Elsa Luís).
Relações interdisciplinares do Grupo UM: Arqueozoologia (Cleia Detry, Marta Moreno Garcia), Antropologia física (Ana Maria Silva), ADN (Ana Elisabete Pires e Catarina Ginja), Arqueometalurgia (Fátima Araújo), Radiocarbono (A. Monge Soares), Grégor Marchand (tecnologia lítica)...
O GRUPO DE TRABALHO SOBRE AS ANTIGAS SOCIEDADES CAMPONESAS organiza o 5º Congresso do Neolítico Peninsular (Lisboa, 7 a 9 de Abril, 2011).