Editorial
Mariana Diniz, Directora da UNIARQ
"A edição de 2025 do Scimago Institutions Rankings posiciona a Universidade de Lisboa e a FLUL no 1.º lugar nacional entre as universidades portuguesas, em praticamente todas as áreas do conhecimento. A Área de História na Universidade de Lisboa ocupa a 10.ª posição a nível mundial, sendo a única universidade portuguesa no top-100, num ranking liderado pela Universidade de Oxford. Em termos iberoamericanos, História está na 3.ª posição.
O SCImago Institutions Rankings (SIR) é uma classificação de instituições académicas e de investigação, ordenadas com base num indicador composto que combina três conjuntos distintos de indicadores: desempenho em investigação, produção de inovação e impacto na sociedade medido através da sua visibilidade na web. Os dados analisados são provenientes da maior base de dados de informação científica - SCOPUS.”
Notícia extraída, com cortes, da Newsletter de Março - da Faculdade de Letras de Lisboa (https://www.letras.ulisboa.pt/pt/noticias/outras-noticias/2720-flul-ocupa-o-primeiro-lugar-nacional-no-scimago-institutions-ranking).
Começo este Editorial transcrevendo da Newsletter da FLUL esta notícia, esta excelente notícia, acerca do posicionamento no ranking Scimago 2025, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Área de História da FLUL. Como parte integrante da Área de História, a produtividade cientifica, o desempenho em investigação e o impacto social da UNIARQ contribuem, de forma substantiva, para esta posição, e pelo trabalho – em volume e excelência - que, em diferentes frentes, realizamos diariamente, estamos todos de parabéns. Na postura modesta que caracterizava a velha portugalidade, podíamos deixar passar a notícia, esperando que de outros, que a lessem, viessem os elogios. Não é essa a nossa perspectiva perante a realidade. As posições nos rankings e nos campeonatos, se envolvem factores imponderáveis (que existem), se são resultado de prestações individuais de excepção – e a UNIARQ conta com os dois únicos investigadores, sediados em Portugal, na área da Arqueologia que figuram no ranking publicado pela Universidade de Standford, João Zilhão e Simon Davis, (https://elsevier.digitalcommonsdata.com/datasets/btchxktzyw/7/) – significam também esforço, dedicação, concentração, criatividade e inteligência, que definem o trajecto de uma equipa e, por isso, é com uma imensa satisfação que transcrevo esta notícia na newsletter da UNIARQ, onde “prestamos contas” da nossa acção.
Neste número de Abril, apresentam-se os diferentes cenários de actividade da UNIARQ. Destaque-se o sucesso da edição 2025, do Winter Techday, evento aberto este ano também aos estudantes da licenciatura em Arqueologia da FLUL, mais uma sessão do Arqueologia em Construção, onde Matilde Seca e Ana Rosa apresentaram os projectos de doutoramento em curso, e assinalando a conclusão de um trajecto, as provas de doutoramento de Francisco Noelli, a quem damos os mais sinceros parabéns!
Também se referem os encontros científicos onde Investigadores da UNIARQ participaram com conferencias e comunicações, a propósito do Dia Internacional da Mulher e dos Recintos e do Campaniforme do 3º milénio AC, e recorda-se João Carlos de Senna Martinez, com a publicação das Actas do Encontro De Gibraltar aos Pirenéus, realizado, na Fundação da Lapa do Lobo em Janeiro de 2024, em sua homenagem, e o encerramento, que não é o fim, do Projecto Exploratório Zoochanges.
Neste número 98 da UNIARQ Digital lança-se a chamada para curtas metragens a apresentar no 1º Festival de Cinema da UNIARQ 2025, Curtas…em Arqueologia que estará aberta até 1 de Outubro deste ano.
Uma excelente Primavera para todos!
O SCImago Institutions Rankings (SIR) é uma classificação de instituições académicas e de investigação, ordenadas com base num indicador composto que combina três conjuntos distintos de indicadores: desempenho em investigação, produção de inovação e impacto na sociedade medido através da sua visibilidade na web. Os dados analisados são provenientes da maior base de dados de informação científica - SCOPUS.”
Notícia extraída, com cortes, da Newsletter de Março - da Faculdade de Letras de Lisboa (https://www.letras.ulisboa.pt/pt/noticias/outras-noticias/2720-flul-ocupa-o-primeiro-lugar-nacional-no-scimago-institutions-ranking).
Começo este Editorial transcrevendo da Newsletter da FLUL esta notícia, esta excelente notícia, acerca do posicionamento no ranking Scimago 2025, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Área de História da FLUL. Como parte integrante da Área de História, a produtividade cientifica, o desempenho em investigação e o impacto social da UNIARQ contribuem, de forma substantiva, para esta posição, e pelo trabalho – em volume e excelência - que, em diferentes frentes, realizamos diariamente, estamos todos de parabéns. Na postura modesta que caracterizava a velha portugalidade, podíamos deixar passar a notícia, esperando que de outros, que a lessem, viessem os elogios. Não é essa a nossa perspectiva perante a realidade. As posições nos rankings e nos campeonatos, se envolvem factores imponderáveis (que existem), se são resultado de prestações individuais de excepção – e a UNIARQ conta com os dois únicos investigadores, sediados em Portugal, na área da Arqueologia que figuram no ranking publicado pela Universidade de Standford, João Zilhão e Simon Davis, (https://elsevier.digitalcommonsdata.com/datasets/btchxktzyw/7/) – significam também esforço, dedicação, concentração, criatividade e inteligência, que definem o trajecto de uma equipa e, por isso, é com uma imensa satisfação que transcrevo esta notícia na newsletter da UNIARQ, onde “prestamos contas” da nossa acção.
Neste número de Abril, apresentam-se os diferentes cenários de actividade da UNIARQ. Destaque-se o sucesso da edição 2025, do Winter Techday, evento aberto este ano também aos estudantes da licenciatura em Arqueologia da FLUL, mais uma sessão do Arqueologia em Construção, onde Matilde Seca e Ana Rosa apresentaram os projectos de doutoramento em curso, e assinalando a conclusão de um trajecto, as provas de doutoramento de Francisco Noelli, a quem damos os mais sinceros parabéns!
Também se referem os encontros científicos onde Investigadores da UNIARQ participaram com conferencias e comunicações, a propósito do Dia Internacional da Mulher e dos Recintos e do Campaniforme do 3º milénio AC, e recorda-se João Carlos de Senna Martinez, com a publicação das Actas do Encontro De Gibraltar aos Pirenéus, realizado, na Fundação da Lapa do Lobo em Janeiro de 2024, em sua homenagem, e o encerramento, que não é o fim, do Projecto Exploratório Zoochanges.
Neste número 98 da UNIARQ Digital lança-se a chamada para curtas metragens a apresentar no 1º Festival de Cinema da UNIARQ 2025, Curtas…em Arqueologia que estará aberta até 1 de Outubro deste ano.
Uma excelente Primavera para todos!
NOTÍCIAS
Arqueologia em Construção: Conferência destaca Investigação de Doutoramento na UNIARQ

No dia 27 de março, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, decorreu mais uma sessão do ciclo de conferências Arqueologia em Construção, organizado pela UNIARQ. Este encontro contou com duas apresentações de bolseiras de doutoramento da unidade, destacando investigações inovadoras que cruzam diferentes áreas do conhecimento.
A primeira apresentação esteve a cargo de Matilde Seca, que está a desenvolver o seu doutoramento sobre os arquivos da UNIARQ. O seu trabalho procura encontrar estratégias eficazes para organizar este vasto acervo documental, essencial para a história da arqueologia portuguesa. O objetivo não é apenas criar um sistema mais acessível e funcional para consulta dos documentos, mas também compreender como a informação neles contida reflete a evolução da disciplina ao longo do tempo. Além disso, Matilde Seca pretende integrar esta investigação no domínio das humanidades digitais, explorando novas ferramentas que possibilitem a análise e visualização dos dados arquivísticos de forma inovadora. O seu projeto adota uma abordagem transdisciplinar, combinando princípios da arquivística e da arqueologia, numa perspetiva que poderá ter impactos significativos na forma como os arquivos científicos são preservados e estudados.
A primeira apresentação esteve a cargo de Matilde Seca, que está a desenvolver o seu doutoramento sobre os arquivos da UNIARQ. O seu trabalho procura encontrar estratégias eficazes para organizar este vasto acervo documental, essencial para a história da arqueologia portuguesa. O objetivo não é apenas criar um sistema mais acessível e funcional para consulta dos documentos, mas também compreender como a informação neles contida reflete a evolução da disciplina ao longo do tempo. Além disso, Matilde Seca pretende integrar esta investigação no domínio das humanidades digitais, explorando novas ferramentas que possibilitem a análise e visualização dos dados arquivísticos de forma inovadora. O seu projeto adota uma abordagem transdisciplinar, combinando princípios da arquivística e da arqueologia, numa perspetiva que poderá ter impactos significativos na forma como os arquivos científicos são preservados e estudados.

Seguiu-se a apresentação de Ana Rosa, cuja investigação se centra no estudo de materiais de pedra polida provenientes do emblemático sítio arqueológico de Vila Nova de São Pedro. Este assentamento fortificado calcolítico, localizado no concelho de Azambuja, tem sido alvo de estudos desde o século XIX e é considerado um dos principais marcos da pré-história em Portugal. No âmbito do seu doutoramento, Ana Rosa tem analisado um conjunto de instrumentos líticos polidos encontrados no local, procurando compreender a diversidade de matérias-primas utilizadas e a funcionalidade destes objetos no quotidiano das comunidades que ali viveram. A sua abordagem envolve a caracterização tipológica e tecnológica dos artefactos, permitindo não só uma melhor compreensão das práticas de produção e uso destes materiais, mas também uma tentativa de classificação sistemática que possa ser aplicada a outros contextos semelhantes. O estudo insere-se na colaboração entre a UNIARQ e a Associação dos Arqueólogos Portugueses, reforçando a importância de Vila Nova de São Pedro enquanto referência para o estudo das primeiras sociedades agro-pastoris da Península Ibérica.
O ciclo Arqueologia em Construção continua a ser um espaço fundamental para a partilha de investigações em curso, promovendo o debate e a reflexão dentro da comunidade arqueológica.
O ciclo Arqueologia em Construção continua a ser um espaço fundamental para a partilha de investigações em curso, promovendo o debate e a reflexão dentro da comunidade arqueológica.
Cleia Detry
Lançamento do volume 25 de "Estudos & Memórias"
Foi lançado no passado dia 12 de Março, o volume «De Gibraltar aos Pirenéus. Megalitismo, Vida e Morte na fachada atlântica peninsular. Arqueologia, Património e Turismo. In memoriam João Carlos de Senna-Martínez». Com apresentação de Ana Cristina Martins (Instituto de História Contemporânea FCSH/NOVA - Universidade de Évora / IN2PAST), o número 25 da colecção Estudos & Memórias, da UNIARQ, editado por Carlos Fabião, Mariana Diniz, António Faustino Carvalho, Fábio Parracho Silva e António Carlos Valera, reuniu parte das comunicações apresentadas ao 2º Encontro «De Gibraltar aos Pirenéus. Megalitismo, Vida e Morte na fachada atlântica peninsular. Arqueologia, Património e Turismo. In memoriam João Carlos de Senna-Martínez», promovido por José Ventura e realizado na, insubstituível, Fundação Lapa do Lobo, em Janeiro de 2024.
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Juntaram-se neste evento, que dava continuidade à iniciativa de João Carlos de Senna Martínez, e num território que foi a sua área de investigação ao longo de décadas, instituições, colegas e amigos que aí lembraram o seu percurso e o seu legado. Com a publicação destas Actas, já disponíveis em acesso aberto (doi.org/10.51427/10400.5/95883), para que todos possam ter imediato acesso ao conhecimento, seguindo a prática que João Carlos de Senna Martínez transmitiu a gerações de estudantes, a UNIARQ presta homenagem aquele que foi um dos seus investigadores de referência.
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Mariana Diniz
Francisco Noelli: um novo Doutor no Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ)

Subordinado ao título: Não há colonialismo sem tekoába: uma arqueologia das relações e da materialidade entre os Tupiniquim e Portugueses na Capitania de São Vicente, Brasil (1502-1700) defendeu, na Universidade de Lisboa, a sua tese de Doutoramento o nosso (agora) investigador doutorado Francisco Silva Noelli, trabalho desenvolvido sob coorientação de Carlos Fabião e Tânia Casimiro.
Como tema de “Arqueologia Histórica”, com forte componente antropológica, o júri que discutiu a Dissertação em provas públicas era diversificado na sua composição: Nuno Simões Rodrigues, Presidente, Ângela Domingues e José Damião Rodrigues, especialistas em História do Brasil da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Ângela Buarque e Pedro Paulo Abreu Funari, historiadores / arqueólogos brasileiros; Susana Matos Viegas, antropóloga do ICS e aprovou a dissertação por unanimidade com distinção e louvor.
Chegou assim a bom porto o projecto de investigação que logrou superar múltiplas contrariedades provocadas pela Pandemia do SarsCov2, particularmente gravosas para quem tinha de vencer longas distâncias. Parabéns Francisco Silva Noelli, Doutor em Pré-História e Arqueologia.
Como tema de “Arqueologia Histórica”, com forte componente antropológica, o júri que discutiu a Dissertação em provas públicas era diversificado na sua composição: Nuno Simões Rodrigues, Presidente, Ângela Domingues e José Damião Rodrigues, especialistas em História do Brasil da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Ângela Buarque e Pedro Paulo Abreu Funari, historiadores / arqueólogos brasileiros; Susana Matos Viegas, antropóloga do ICS e aprovou a dissertação por unanimidade com distinção e louvor.
Chegou assim a bom porto o projecto de investigação que logrou superar múltiplas contrariedades provocadas pela Pandemia do SarsCov2, particularmente gravosas para quem tinha de vencer longas distâncias. Parabéns Francisco Silva Noelli, Doutor em Pré-História e Arqueologia.
Carlos Fabião
Winter TechDay na primavera
Inicialmente prevista para dia 19 de março, a habitual jornada em que a UNIARQ partilha experiências sobre equipamentos de laboratório e de campo à disposição dos seus investigadores, pela data em que se realizaria foi este ano denominado "Winter TechDay". Infelizmente, e porque as condições climatéricas não o permitiram, as sessões de demonstração foram reagendadas para a semana seguinte, tendo decorrido no dia 27 do mês passado, já na primavera...
Sob a batuta de Cleia Detry e André Pereira, e perante um conjunto de participantes que incluiu não só investigadores do Centro de Arqueologia, mas também estudantes de mestrado e de licenciatura em Arqueologia da Faculdade de Letras de Lisboa, o dia iniciou-se no exterior com pequena sessão hands-on de voo de drone e das suas capacidades para registo arqueológico ao nível da obtenção de fotografias e videos para divulgação, por André Pereira. |
Daniel van Calker seguiu-se, com um pequeno apontamento sobre o uso de GPS diferencial, imediatamente antes de demonstrar as potencialidades do LidarScan através de IPad para o registo tridimensional de realidades arqueológicas.
Mónica Corga juntou depois os participantes em torno de uma abordagem inicial ao funcionamento da estação total, onde marcaram presença também os cuidados a ter com aquele equipamento. |
No final da manhã, o grupo recolheu aos espaços interiores da Faculdade de Letras para, através de Daniela de Matos e Rafael Lima, assistir a uma pequena demonstração do funcionamento e utilidade do agitador de peneiros, antes de poder ouvir e observar Paula Nascimento sobre as potencialidades do Laser Aided Profiler.
Da parte da tarde, Rafael Lima e Daniela de Matos ofereceram à audiência uma abordagem inicial aos equipamentos de microscopia disponíveis no laboratório da UNIARQ, e as suas possibilidades para a investigação.
A jornada não terminou sem que Alexandre Varanda apresentasse o Scanner 3D de materiais, com alguns exemplos práticos que auxiliaram a percepção do seu funcionamento.
Da parte da tarde, Rafael Lima e Daniela de Matos ofereceram à audiência uma abordagem inicial aos equipamentos de microscopia disponíveis no laboratório da UNIARQ, e as suas possibilidades para a investigação.
A jornada não terminou sem que Alexandre Varanda apresentasse o Scanner 3D de materiais, com alguns exemplos práticos que auxiliaram a percepção do seu funcionamento.
A UNIARQ prevê em maio realizar o também habitual "Field TechDay", em que as potencialidades de alguns destes equipamentos (mas também de outros) serão demonstradas no terreno, em ambiente de campo, dirigido preferencialmente aos seus investigadores, mas aberto aos estudantes de arqueologia da FLUL.
André Pereira
1.º Festival de Cinema da UNIARQ: "Curtas... em Arqueologia"
A UNIARQ lança agora o seu 1º Festival de Cinema da UNIARQ, "Curtas…em Arqueologia" dirigido aos estudantes inscritos no ano lectivo 2024/2025 na Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento em Arqueologia, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Com esta iniciativa que acolhe, até dia 1 de Outubro, curtas metragens de estilo livre – ficção, documentário, viagem, animação etc – cujo tema fundamental seja a Arqueologia em qualquer uma das suas dimensões, pretende-se envolver os estudantes de Arqueologia com a disciplina através do uso de meios de comunicação que vão para além das plataformas académicas tradicionais, promovendo a investigação autónoma, a criatividade e a capacidade de comunicação com audiências amplas. Para mais informação consultar o Regulamento AQUI. |
Mariana Diniz
Mulheres na Arqueologia: (Estrati)grafias 3
Decorreu no passado dia 6 de março na Sociedade de Geografia de Lisboa uma nova edição do Seminário «Mulheres na arqueologia: (estrati)grafias». Desde há vários anos, a Secção de Arqueologia dessa Sociedade, sob a iniciativa de Ana Cristina Martins, tem vindo a promover estes encontros (bem como outros que os precederam), assinalando o Dia Internacional da Mulher. Nesta ocasião, as jornadas foram coorganizadas com o Instituto de História Contemporânea e o Laboratório Associado IN2PAST (Universidade de Évora e Universidade Nova de Lisboa) e pela UNIARQ (Universidade de Lisboa), representados na Comissão Organizadora respetivamente por Ana Cristina Martins e Francisco B. Gomes.
Nesta terceira edição, o Seminário teve como mote a comemoração do centenário de Maria Helena da Rocha Pereira (1925 – 2017), tendo-se por isso focado na figura desta pioneira dos Estudos Clássicos em Portugal, bem como em temas relacionados com as mulheres na Antiguidade e o seu estudo. Assim, Ana Cristina Martins apresentou uma reflexão sobre a trajetória da homenageada através dos trabalhos publicados na revista Humanitas, enquanto Daniela Ferreira (CITCEM/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto) se debruçou sobre a representação da mulher nos vasos gregos, um dos objetos de estudo privilegiados de Maria Helena da Rocha Pereira. |
Destacam-se, por outro lado, as contribuições apresentadas por investigadoras e investigadores da UNIARQ e da Faculdade de Letras, incluindo uma reflexão de Ana Margarida Arruda sobre o papel da homenageada nos estudos sobre a cerâmica grega em Portugal e uma análise do papel das mulheres – incluindo Maria Helena da Rocha Pereira – na longa trajetória da investigação sobre a necrópole de Alcácer do Sal, apresentada por Francisco B. Gomes. Também sobre o mundo pré-romano versou a apresentação de Javier Herrera Rando, sobre o papel das mulheres nas práticas de escrita paleoeuropeias. A intervenção de Lívia Spinace, em contrapartida, centrou-se já na Época Romana, partindo dos dados da epigrafia funerária para analisar a representação da mulher na Lusitânia romana.
O encerramento destas jornadas esteve a cargo de Carmen Soares, Professora Catedrática de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que rematou os trabalhos do Seminário refletindo sobre a conjugação dos Estudos Clássicos, da Arqueologia e da História Antiga na obra de Maria Helena da Rocha Pereira, e sintetizando assim a apreciação da vastidão da sua obra e do seu impacto refletida nas intervenções anteriores. |
Com estas jornadas, que dão continuidade a uma larga trajetória de eventos e iniciativas destinadas a visibilizar o papel das mulheres no passado e no seu estudo, a Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia afirma-se uma vez mais como um dos, senão mesmo o principal espaço para o desenvolvimento da Arqueologia de Género em Portugal. Neste seu labor conta com o apoio da UNIARQ, que se revê neste desejo de continuar a reivindicar o papel das mulheres na Arqueologia passada, presente e futura.
Francisco B. Gomes
(créditos fotográficos: Ana Cristina Martins e Lívia Spinace)
(créditos fotográficos: Ana Cristina Martins e Lívia Spinace)
Recintos Ibéricos e Campaniforme
Nos passados dias 22 e 23 de Março decorreu, em Reguengos de Monsaraz, o Colóquio «Recintos Ibéricos e Campaniforme: contextos, variabilidades, desempenhos e ausências», promovido pela Era, Arqueologia, pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e pela Herdade do Esporão. Neste colóquio, que tinha como tema central os recintos – de fossos e de muralhas do 3º milénio AC - com atenção particular às cerâmicas campaniformes e aos contextos sociais em que estas emergem, em que se difundem, em que se utilizam e em que se abandonam, os investigadores da UNIARQ marcaram presença com Mariana Diniz e César Neves, juntamente com José Arnaud e Rodrigo Paulos, com "Bell Beaker pottery at the walled site of Vila Nova de São pedro (Azambuja, Portugal): a 3rd millennium reappraisal", com Catarina Costeira e Ana Catarina Sousa, juntamente com Eduardo Porfírio, com "Dentro e Fora de Muralhas na Plataforma Litoral a Norte da Serra de Sintra: o Estranho Caso do Campaniforme Cordado", com Patrícia Jordão, César Neves, Mariana Diniz e Nuno Pimentel, juntamente com Sofia Soares, Antonio Morgado-Rodriguez, António Valera, Pedro Cura, Alexandra Guedes, Antonio Tarriño Vinagre, Christophe Tufféry e Paul Fernandes, com "Crossing the Bell Beaker territories in the SW of Iberia: provenance of the blades' raw material as an indicator of human mobility and social interaction" e com Joaquina Soares, juntamente com Carlos Tavares da Silva, com "Campaniforme. Declínio e colapso das sociedades calcolíticas do sudoeste ibérico: uma abordagem a partir das periferias", partilhando com colegas ibéricos, as linhas de investigação em curso na UNIARQ. Faziam parte do Encontro, a visita ao sítio e à recém-inaugurada exposição sobre este recinto de agregação, patente na Torre do Esporão, elemento fundamental de divulgação do projecto de longa duração e de impacto internacional, liderado por António Valera, em torno dos Perdigões.
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Mariana Diniz
INVESTIGAÇÃO NA UNIARQ
Projeto Exploratório ZooCHAnges encerra com sucesso

O projeto ZooCHAnges chegou ao seu término no final de fevereiro de 2025, após uma intensa fase exploratória dedicada ao estudo da zooarqueologia como um indicador de colapso social durante o final do Calcolítico no sudoeste ibérico. O projeto focou-se na análise da fauna dos Perdigões sob diversas perspectivas, incluindo biometria tradicional, geometria morfométrica, dieta e mobilidade.
A abordagem multidisciplinar do ZooCHAnges permitiu examinar mudanças no tamanho dos animais, padrões de dieta e mobilidade das espécies através de técnicas avançadas como osteometria, odontometria, geometria morfométrica, além da análise de isótopos de carbono, azoto, oxigénio e estrôncio.
Durante o projeto, foi criada uma base de dados abrangente com os dados obtidos. Foram obtidas fotografias e imagens 3D necessárias para a análise de geometria morfométrica em colaboração com Allowen Evin, da Universidade de Montpellier. Além disso, materiais foram enviados para análise de isótopos de dieta e mobilidade na Universidade de Barcelona, na Universidade Autónoma de Barcelona e em colaboração com o Instituto Milà i Fontanals do CSIC (Barcelona, Espanha).
Os resultados do projeto ainda estão em fase de tratamento e continuam a gerar outputs científicos relevantes para a comunidade académica. O site oficial do projeto (https://zoochanges.weebly.com/) e suas redes sociais permanecem ativos para a divulgação de novos desenvolvimentos e publicações relacionadas.
O ZooCHAnges representa um avanço significativo no estudo da relação entre mudanças ambientais e sociais no final do Calcolítico, contribuindo para uma melhor compreensão dos processos que levaram ao colapso das sociedades pré-históricas na Península Ibérica.
A abordagem multidisciplinar do ZooCHAnges permitiu examinar mudanças no tamanho dos animais, padrões de dieta e mobilidade das espécies através de técnicas avançadas como osteometria, odontometria, geometria morfométrica, além da análise de isótopos de carbono, azoto, oxigénio e estrôncio.
Durante o projeto, foi criada uma base de dados abrangente com os dados obtidos. Foram obtidas fotografias e imagens 3D necessárias para a análise de geometria morfométrica em colaboração com Allowen Evin, da Universidade de Montpellier. Além disso, materiais foram enviados para análise de isótopos de dieta e mobilidade na Universidade de Barcelona, na Universidade Autónoma de Barcelona e em colaboração com o Instituto Milà i Fontanals do CSIC (Barcelona, Espanha).
Os resultados do projeto ainda estão em fase de tratamento e continuam a gerar outputs científicos relevantes para a comunidade académica. O site oficial do projeto (https://zoochanges.weebly.com/) e suas redes sociais permanecem ativos para a divulgação de novos desenvolvimentos e publicações relacionadas.
O ZooCHAnges representa um avanço significativo no estudo da relação entre mudanças ambientais e sociais no final do Calcolítico, contribuindo para uma melhor compreensão dos processos que levaram ao colapso das sociedades pré-históricas na Península Ibérica.
Nelson J. Almeida e Cleia Detry
INVESTIGADOR VISITANTE NA UNIARQ
José Luis Caro (Universidad de Málaga)

José Caro é Professor Titular na Universidade de Málaga, no Departamento de Linguagens e Ciências da Computação e na Faculdade de Turismo. Desde 2018, dirige a Cátedra Estratégica de Tecnologia de Vanguarda em Humanidades, promovendo a aplicação de tecnologias avançadas na pesquisa no campo das humanidades.
As suas principais linhas de investigação centram-se na datação por radiocarbono e na análise bayesiana na pré e proto-história. Além disso, tem-se dedicado à aplicação das TIC à arqueologia e ao património, integrando ferramentas tecnológicas para a análise e conservação do legado histórico. O seu trabalho interdisciplinar combina conhecimentos em informática, matemática e arqueologia para desenvolver novas metodologias no estudo do passado.
No passado dia 10 de março, proferiu uma conferência na disciplina Indígenas, Fenícios e Gregos na Península Ibérica, intitulada "Difusão do património arqueológico fenício: Experiências do Cerro del Villar e Malaka-Calle Cister". A apresentação abordou dois projetos baseados em modelagem 3D e realidade virtual, desenvolvidos no âmbito da Cátedra de Tecnologias de Vanguarda nas Humanidades da Universidade de Málaga e patrocinados pela Câmara Municipal de Málaga (Espanha). Ambos os projetos dizem respeito a sítios arqueológicos fenícios situados na Baía de Málaga.
O primeiro, Cerro del Villar, fundado no século VIII a.C., encontra-se em fase de escavação sob a coordenação de José Suárez Padilla (Universidade de Málaga). O projeto prevê duas fases: a primeira dedicada à reconstrução da chamada Casa do Embarcadero ou Edifício 2, uma das estruturas mais estudadas do sítio; e a segunda, à reconstituição de uma hipotética embarcação fenícia de baixo calado.
O segundo projeto incide sobre uma área específica da Malaka fenícia, onde, desde 2003, escavações arqueológicas dirigidas por Ana Arancibia têm revelado resultados notáveis. Esta investigação insere-se no projeto "Antes das colunas: Málaga na época púnica e sua projeção no Sudeste Ibérico e Mar de Alborán", coordenado por Bartolomé Mora-Serrano (Universidade de Málaga). Para este estudo, foram selecionados vestígios significativos de dois santuários situados na Calle Cister.
As suas principais linhas de investigação centram-se na datação por radiocarbono e na análise bayesiana na pré e proto-história. Além disso, tem-se dedicado à aplicação das TIC à arqueologia e ao património, integrando ferramentas tecnológicas para a análise e conservação do legado histórico. O seu trabalho interdisciplinar combina conhecimentos em informática, matemática e arqueologia para desenvolver novas metodologias no estudo do passado.
No passado dia 10 de março, proferiu uma conferência na disciplina Indígenas, Fenícios e Gregos na Península Ibérica, intitulada "Difusão do património arqueológico fenício: Experiências do Cerro del Villar e Malaka-Calle Cister". A apresentação abordou dois projetos baseados em modelagem 3D e realidade virtual, desenvolvidos no âmbito da Cátedra de Tecnologias de Vanguarda nas Humanidades da Universidade de Málaga e patrocinados pela Câmara Municipal de Málaga (Espanha). Ambos os projetos dizem respeito a sítios arqueológicos fenícios situados na Baía de Málaga.
O primeiro, Cerro del Villar, fundado no século VIII a.C., encontra-se em fase de escavação sob a coordenação de José Suárez Padilla (Universidade de Málaga). O projeto prevê duas fases: a primeira dedicada à reconstrução da chamada Casa do Embarcadero ou Edifício 2, uma das estruturas mais estudadas do sítio; e a segunda, à reconstituição de uma hipotética embarcação fenícia de baixo calado.
O segundo projeto incide sobre uma área específica da Malaka fenícia, onde, desde 2003, escavações arqueológicas dirigidas por Ana Arancibia têm revelado resultados notáveis. Esta investigação insere-se no projeto "Antes das colunas: Málaga na época púnica e sua projeção no Sudeste Ibérico e Mar de Alborán", coordenado por Bartolomé Mora-Serrano (Universidade de Málaga). Para este estudo, foram selecionados vestígios significativos de dois santuários situados na Calle Cister.
Elisa de Sousa
PEÇA DO MÊS
Escaravelho de Tipo Egípcio
Proveniência: Quinta do Almaraz (Almada, Portugal)
Cronologia: Idade do Ferro (séculos VII-VI a.n.e.) Direcção dos trabalhos: Luís Barros Descrição: Elemento de faiança com 1,8 cm de comprimento por 1,4 cm de largura e 0,9 cm de altura, com uma perfuração longitudinal, correspondendo, possivelmente, a um elemento de anel. Insere-se no Tipo 5 de Newberry (1906 apud Almagro-Gorbea & Torres Ortiz, 2009, p. 534). Na base, apresenta um signo e hieróglifos, destacando-se a representação de gado bovino, que ocupa a maioria da base deste elemento (Almeida & Araújo, 2009). Comentário: Os escaravelhos constituíram um elemento característico do mundo fenício-púnico, que foi profundamente influenciado pelas crenças religiosas do mundo egípcio, quer na região sírio-palestiniana, quer nas colónias pelo Mediterrâneo (Almagro-Gorbea et al., 2009, p. 99). Estes elementos estariam, por isso, imbuídos de um profundo carácter apotropaico, correspondendo maioritariamente a amuletos de protecção (Almagro-Gorbea, 2008, p. 387). Serviram também como elementos de representação de estatuto social elevado (Almagro-Gorbea & Torres Ortiz, 2009, p. 547), tendo sido utilizados, em determinados âmbitos, como selos de propriedade (Almagro-Gorbea, 2008, p. 391; Almagro-Gorbea et al., 2009, pp. 99-100). |
A representação de um touro a pastar flor de lotos - que se pode observar no exemplar de Almaraz - é frequente na tradição egípcia, correspondendo a um dos elementos iconográficos mais difundidos no repertório fenício, com uma simbologia possivelmente relacionada com a fertilidade (Almagro-Gorbea & Torres Ortiz, 2009, pp. 535, 543). Foram registados vários paralelos para esta iconografia na região sírio-palestiniana e em Cartago, em contextos dos séculos VII-VI a.n.e. (ibidem, p. 535), cronologia em que se pode inserir o exemplar de Almaraz.
Na Foz do Tejo identificaram-se outros dois escaravelhos egípcios, atribuídos ao povoado do Porto do Sabugueiro (Pimenta & Mendes, 2008, pp. 174-175). Ainda que de características distintas do exemplar de Almaraz, apresentam uma cronologia idêntica, em redor dos séculos VII-VI a.n.e..
Local de depósito: Museu de Almada – Reservas de Arqueologia
Na Foz do Tejo identificaram-se outros dois escaravelhos egípcios, atribuídos ao povoado do Porto do Sabugueiro (Pimenta & Mendes, 2008, pp. 174-175). Ainda que de características distintas do exemplar de Almaraz, apresentam uma cronologia idêntica, em redor dos séculos VII-VI a.n.e..
Local de depósito: Museu de Almada – Reservas de Arqueologia
Bibliografia:
Almagro-Gorbea, M. (2008). Escarabeos y Escaraboides. In M. Almagro-Gorbea (dir.), La necrópolis de Medellín. II. Estudio de los Hallazgos. (pp. 401-505). Real Academia de Historia. Almagro-Gorbea, M., & Torres Ortiz, M. (2009). Los escarabeos fenicios de Portugal. Un estado de la cuestión. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 17, 521-554. Almagro-Gorbea, M., Arroyo, A., Corbí, J., Marín Aguillera, B., Torres Ortiz, M. (2009). Los escarabeos de Extremadura: una lectura socioideológica. Zephyrvs, LXIII, 71-104. Almeida, J., & Araújo, L. (2009). Escaravelhos Egípcios em Portugal. Cadmo, 19, 97-130. Cardoso, J. L. (2004). A Baixa Estremadura dos finais do IV milénio a.C. até à chegada dos romanos: um ensaio de história regional (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 12). Câmara Municipal de Oeiras. Pimenta, J., & Mendes, H. (2008). Descoberta do povoado pré-romano de Porto do Sabugueiro (Muge). Revista Portuguesa de Arqueologia, 11, 171-194. |
Ana Olaio
AGENDA
6.º Seminário Fragmentos de Arqueologia de Lisboa '25
FOGO. Dos homens e dos deuses: criar, purificar, destruir 2 e 3 de Abril Sociedade de Geografia de Lisboa |
Colóquio
Estudos Sobre Arte Rupestre in memoriam Andrea Martins 4 de Abril Museu Arqueológico do Carmo Programa AQUI |
Visita Guiada
As Muralhas de um Povoado Aberto 11 de Abril | 14h30 Sítio Arqueológico de Vila Nova de São Pedro |
Workshop Internacional HERITEX-HUB
Back in Fashion 14 e 15 de Abril Faculdade de Letras de Lisboa |
VIII Feira do Livro UNIARQ
21 a 24 de Abril Sala A111 ('Gabinete Verde') Faculdade de Letras de Lisboa |
Festa da Arqueologia 2025
'Arqueologia da Alimentação' 25 a 27 de Abril Museu Arqueológico do Carmo Mais informação AQUI |
Participações em Congressos, Colóquios e Conferências
Mulheres na arqueologia: (estrati)grafias 3
Participação de Ana Margarida Arruda, Francisco B. Gomes e Javier Herrera Rando 6 de Março | Sociedade de Geografia de Lisboa e Online (Zoom) Workshop "Educação, Arqueologia, Democracia"
Participação de Cristina Gameiro, André Texugo, Daniel Carvalho, André Tomás Santos, Nelson J. Almeida e Carlos Fabião 7 de Março | Faculdade de Letras da Universidade do Porto Mesa Redonda: Mulheres no passado, no presente e no futuro
Participação de Mariana Diniz 9 de Março | Museu Interativo do Megalitismo de Mora Congresso Internacional "Templos Romanos na Lusitânia"
Participação de Carlos Pereira, Amílcar Guerra, Carlos Fabião, Catarina Viegas, Carolina Grilo e Ana Margarida Arruda 13 a 15 de Março | Museu do Design, Lisboa Colóquio "Recintos Ibéricos e Campaniforme: contextos, variabilidades, desempenhos e ausências"
Participação de Mariana Diniz, César Neves, Catarina Costeira, Ana Catarina Sousa, Patrícia Jordão, Nuno Pimentel e Joaquina Soares 22 e 23 de Março | Herdade do Esporão, Reguengos de Monsaraz |
Lecture Series "Landscapes in Dialogue. Anatomies and Ecologies of Care."
«Mystic River, uma corrente fluvial de meadros e linearidade temporal. O rio Seco e a sua longa história natural e antropológica 5000bp e 48bp (3000 a.C.a 1902)» Conferência de Alexandre Sarrazola 24 de Março | Instituto Superior de Agronomia Lançamento do Catálogo da Exposição "ENERGIAS. PERPÉTUO MOVIMENTO"
Intervenção de Carlos Fabião 24 de Março | MAAT Central, Lisboa European Social Science History Conference 2025
«From Africa to Europe: Connecting Slavery and Landscapes in Early Modern Southern Portugal» Comunicação de Fernando Mouta, Dulce Freire e Rui Gomes Coelho 26 a 29 de Março | Leiden (Países Baixos) Arqueologia em Construção 10 (2025): Sessão 2
Participação de Matilde Seca e Ana Rosa 27 de Março | Faculdade de Letras de Lisboa Conversa com Sócios e Amigos do Centro de Arqueologia de Almada.
«O projeto 50Layers: a importância da Arqueologia na consolidação do regime democrático» Conferência de Cristina Gameiro 29 de Março | Online (Zoom) |
Provas Académicas
Provas Intermédias e de Qualificação dos Trabalhos no Doutoramento em Arqueologia e Pré-história "PRR no Museu Nacional de Arqueologia: o lugar da Pré-história na construção crítica do novo discurso museológico do MNA"
por Carine de Souza
14 de Abril | 10h00 | Online (Zoom)
por Carine de Souza
14 de Abril | 10h00 | Online (Zoom)
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